Secretário da Saúde diz esperar que 15 milhões de brasileiros sejam vacinados contra a Covid-19 até dezembro
Secretário da Saúde diz esperar que 15 milhões de brasileiros sejam vacinados contra a Covid-19 até dezembro
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (5/8) esperar que cerca de 15,2 milhões de brasileiros já estejam vacinados contra a Covid-19 até dezembro deste ano. A declaração foi dada durante sessão virtual da Câmara dos Deputados.
"Com a graça de Deus e com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões de brasileiros vacinados para a Covid-19", afirmou Medeiros. Porém, o diretor do Instituto Bio-Manguinhos da Fiocruz, Maurício Zuma, falou que o primeiro lote da vacina deve ser distribuído somente a partir de janeiro de 2021. Informações são do site UOL.
"Levando em consideração que a gente vai começar a produção dessas 15 milhões [de doses] em dezembro e o tempo de controle de qualidade, a gente acredita que comece a liberar as vacinas a partir de janeiro. As outras 15 milhões que serão produzidas em janeiro, deverão ser liberadas a partir de fevereiro. Obviamente que vai depender de a vacina estar registrada para que possa ser usada", disse Zuma.
Questionado por deputados se pessoas que já tiveram a doença serão vacinadas, por teoricamente estarem imunes ou terem maior resistência, Medeiros disse ser "complicado falar que só vai vacinar quem não teve a doença". Ele acrescentou ser difícil fazer testes de sorologia em todos que serão vacinados por questões de custo e logística. "A gente precisa pensar em relação a isso", afirmou. A tendência é que todos sejam vacinados, independentemente de terem ou não sido infectados.
Deputados federais cobraram também explicações sobre como será a campanha para a vacinação, a fim de que não haja uma corrida aos postos de saúde e como está o planejamento para a compra e distribuição de seringas e agulhas. O secretário do Ministério da Saúde defendeu que a pasta tem vasta experiência em campanhas de vacinação e definirá um calendário ao longo dos próximos meses, segundo o avanço do desenvolvimento da vacina. Ele disse que o ministério também planeja a aquisição de insumos e dará prioridade ao mercado nacional, mas não descarta recorrer a importações.
O governo brasileiro e a própria Fiocruz mantêm conversas com outras entidades para a eventual compra de outras vacinas promissoras. No momento, a AstraZeneca, em cooperação com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, foi quem apresentou uma proposta mais consolidada, informou Medeiros. A transferência de tecnologia será total para a futura produção no Brasil, ressaltou.
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