Saúde

Papa pede que países ricos perdoem dívidas dos mais pobres; "não é tempo para indiferença"

Papa pede que países ricos perdoem dívidas dos mais pobres; "não é tempo para indiferença"

Por Da Redação

Papa pede que países ricos perdoem dívidas dos mais pobres; "não é tempo para indiferença"reprodução / Agência Brasil

Durante a benção Urbi et Orbi (Para a cidade e o mundo), o Papa Francisco pediu que os países ricos perdoem as dívidas dos locais mais pobres como forma de ajudar no combate ao coronavírus. A declaração aconteceu neste domingo (12/4), data em que se comemora a ressureição de Cristo. "Este não é tempo para a indiferença, porque o mundo inteiro está a sofrer e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia", justificou.


"Em consideração das presentes circunstâncias, sejam abrandadas também as sanções internacionais que impedem os países visados de proporcionar apoio adequado aos seus cidadãos e seja permitido a todos os Estados acudir às maiores necessidades do momento atual, reduzindo – se não mesmo perdoando – a dívida que pesa sobre os orçamentos dos mais pobres", pediu.


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O pontífice justificou o pedido como um modo de ajudar esses países mais pobres a comprar comida e remédios. "Jesus ressuscitado dê esperança a todos os pobres, a quantos vivem nas periferias, aos refugiados e aos sem abrigo. Não sejam deixados sozinhos estes irmãos e irmãs mais frágeis, que povoam as cidades e as periferias de todas as partes do mundo. Não lhes deixemos faltar os bens de primeira necessidade, mais difíceis de encontrar agora que muitas atividades estão encerradas, bem como os medicamentos e sobretudo a possibilidade duma assistência sanitária adequada", rezou.


Francisco comentou ainda o isolamento social que foi instaurado após a pandemia. Para muitos, ficar em casa foi uma ocasião para refletir, parar os ritmos frenéticos da vida, permanecer com os próprios familiares e desfrutar da sua companhia. Mas, para muitos outros, é também um momento de preocupação pelo futuro que se apresenta incerto, pelo emprego que se corre o risco de perder e pelas outras consequências que acarreta a atual crise", lembrou. 


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