PSB e Cidadania avançam em conversas para formar federação a partir de 2026

Os presidentes nacionais das siglas, Carlos Siqueira (PSB) e Comte Bittencourt (Cidadania), já realizaram encontros e, segundo interlocutores, a união é vista com simpatia por ambos os lados

Por Da Redação.

As conversas para a formação de uma federação partidária entre o PSB e o Cidadania têm avançado nos bastidores e devem resultar em um anúncio formal da aliança em julho deste ano. Os presidentes nacionais das siglas, Carlos Siqueira (PSB) e Comte Bittencourt (Cidadania), já realizaram encontros e, segundo interlocutores, a união é vista com simpatia por ambos os lados.

PSB e Cidadania

A federação, no entanto, só poderá ser formalizada em 2026, quando se encerra o vínculo legal entre o Cidadania e o PSDB, firmado em 2022. Apesar de o rompimento político já ter ocorrido, a legislação exige que federações cumpram um período mínimo de quatro anos.

“O PSB é um partido do nosso campo político, próximo à nossa história, e é natural que atraia a simpatia dos nossos companheiros. Estive algumas vezes com Carlos Siqueira. Ainda há um processo em andamento, seguimos debatendo internamente, e até julho devemos definir como vamos construir esse cenário para 2026 e o pós-2026”, afirmou Comte Bittencourt em entrevista ao jornal O Globo.

Mesmo com o tom otimista, Bittencourt adotou cautela ao relembrar os desafios enfrentados na primeira experiência de federação com o PSDB, que deve se fundir com o Podemos. “É preciso cautela, porque a primeira experiência não foi positiva, não houve liga política”, disse.

Do lado do PSB, o partido passará por mudanças em breve. Carlos Siqueira deve deixar o comando da legenda ainda este mês, durante o Congresso Nacional do partido. O nome mais cotado para sucedê-lo é o do prefeito de Recife, João Campos. A legenda também pode mudar de nome, adotando a sigla Partido Social Brasileiro.

Além do PSB, o Cidadania tem mantido diálogos com outras legendas do campo da centro-esquerda, como Rede e Solidariedade. Ambas avaliam que as federações criadas em 2022, como a entre PSOL e Rede, não atingiram os resultados esperados. Ainda assim, o modelo segue sendo considerado uma alternativa viável para a sobrevivência partidária no cenário político atual.

Sancionada em 2021, a lei das federações partidárias obriga os partidos a atuarem em conjunto por no mínimo quatro anos, funcionando como uma única legenda. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou os primeiros registros desse modelo em agosto de 2022.

 

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