Nikolas Ferreira acusa colega de agressão na Câmara; vídeo

Durante um tumulto na sessão legislativa da Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (7), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) caiu ao chão e alegou ter sido empurrado pela deputada Camila Jara (PT-MS). O episódio aconteceu durante a desobstrução do plenário comandada pela presidência da Casa, em meio a protestos da oposição.

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Nas redes sociais, Nikolas afirmou que foi alvo de uma agressão intencional. “A esquerda age assim: te agride quando ninguém está vendo”, escreveu o deputado, ao compartilhar imagens do momento em que caiu próximo à mesa da presidência. O vídeo mostra um ambiente tumultuado, com muitos parlamentares e seguranças circulando, mas sem indicar claramente como ocorreu o esbarrão.

 

Imagina se é o contrário? Esquerda sendo esquerda. Camila Jara, parabéns por mostrar ao Brasil quem realmente você é. Obrigado! pic.twitter.com/wj6qeQuZFj

— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) August 7, 2025

 

Camila Jara nega agressão a Nikolas Ferreira

Em nota oficial, Camila Jara negou ter empurrado o parlamentar. A deputada, que mede 1,60 metro, pesa 49 quilos e está em tratamento contra um câncer, afirmou que apenas reagiu à pressão do empurra-empurra no plenário. “Reagi como qualquer mulher reagiria ao ser pressionada por um homem em um ambiente confuso”, disse.

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Camila também repudiou o que classificou como uma “campanha de perseguição” contra ela nas redes sociais e afirmou que não se deixará intimidar pelo “ódio dos que desrespeitam a democracia”. Segundo a parlamentar, seguirá atuando com diálogo e responsabilidade.

Contexto da confusão: oposição travou trabalhos por anistia

A confusão ocorreu após mais de 30 horas de obstrução promovida por parlamentares da oposição, que ocupavam a mesa da presidência da Câmara em protesto pela inclusão imediata de um projeto que amplia a anistia a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A ocupação impediu a votação de outras matérias, incluindo a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos - considerada prioritária pela maioria dos deputados.

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