Nikolas critica Moraes após prisão de Bolsonaro: 'Resta a ele uma boa cadeia'

Nikolas Ferreira criticou decreto de prisão a Bolsonaro e afirmou que 'Lei Magnitsky é pouco' para Moraes'

Por Juana Castro.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), decretada na tarde desta segunda-feira (4) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu entre aliados do ex-presidente. Um dos principais críticos da decisão foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que classificou a medida como abusiva e politicamente motivada.

"Prisão domiciliar decretada de Jair Bolsonaro por Moraes. Motivo: Corrupção? Rachadinha? Desvio de bilhões? Roubou o INSS? Não. Seus filhos postaram conteúdo dele nas redes sociais. Que várzea!!", escreveu o parlamentar no X.

Nikolas também publicou um vídeo nas redes sociais comentando o caso e, ao final, partiu diretamente para o ministro do STF. "Lei Magnitsky é um pouco para Alexandre de Moraes. O que resta pra ele mesmo é uma boa cadeia", declarou.

Decreto de prisão domiciliar para Bolsonaro

De acordo com o despacho de Moraes, a decisão foi tomada após o "reiterado descumprimento das medidas cautelares" anteriormente impostas a Bolsonaro, incluindo a proibição de uso de redes sociais, de contato com embaixadores e a restrição de entrega aos fins de semana.

No domingo (3), o ex-presidente apareceu por videochamada em manifestação realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro. As imagens foram compartilhadas nas redes sociais por seus filhos, incluindo o senador Flávio Bolsonaro. O ato foi considerado uma violação das medidas cautelares.

Para Moraes, a reincidência nas condutas proibidas “reforça a necessidade e adequação de medidas mais graves, de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro determina ainda que ele está proibido de receber visitas, exceto de seus advogados ou pessoas autorizadas anteriormente pelo STF. Também está vetado o uso de celulares, mesmo por meio de terceiros.

O ex-presidente é investigado por ter liderado um plano de tentativa de golpe após a derrota nas eleições presidenciais de 2022. As medidas cautelares foram intensificadas após ações de seus filhos no exterior, como a mudança de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos e políticas estratégicas contra ministros do STF.

De acordo com Moraes, “o descumprimento das regras da prisão domiciliar ou qualquer uma das medidas cautelares implicará na sua revogação e na decretação imediata da prisão preventiva, nos termos do art. 312, §1º, do Código de Processo Penal”.

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