"Político que nada em dinheiro vem de família rica ou está roubando", diz Átila do Congo ao comentar protestos contra ele
Segundo o vereador, o ato foi organizado por pessoas que têm intuito de se beneficiar com o mandato político dele
O vereador em Salvador, Átila do Congo, garante que grupos políticos promovem ações para intimidá-lo e pressioná-lo diante dos motoristas por aplicativo, grupo do qual ele é representante sindical. Ele foi entrevistado nesta segunda-feira (22/11) no Linha de Frente, do Grupo Aratu.
No último mês, ele foi hostilizado num protesto de motoristas realizado no CAB, em Salvador. Segundo ele, o ato foi organizado por pessoas que têm intuito de se beneficiar com o mandato político dele.
“Existem forças e pessoas que acham que tem que ter benefício pessoal para que ela venha te apoiar. E quando você fecha as portas para essas pessoas e diz: 'olha, você não merece ser meu assessor, não tenho que te dar um centavo'... Até porque eu não tenho. Sou vereador. A pessoa acha que o político nada em dinheiro. Eu não sou ladrão. Político que está nadando em dinheiro ou vem de família rica ou está roubando dinheiro”, garantiu.
O parlamentar disse que o protesto contra ele foi organizado por cerca de 10 pessoas, capitaneadas por um motorista que teria pedido emprego no gabinete dele. “Havia naquela manifestação cerca de 80 a 100 motoristas".
"Não representa nem 1/3 da categoria. Essas pessoas tentaram insuflar os motoristas dizendo que eu não apoiava a manifestação. Isso porque um deles, e isso está gravado, veio me pedir emprego. Por eu não ter atendido, ele se achou no direito de me hostilizar e tentar fazer pressão para me intimidar”, afirmou.
“São quase seis anos lutando por essa categoria e por esses trabalhadores. Batendo de frente, muitas vezes, com organizações criminosas, brigando contra cartel”, acrescentou.
Na ocasião, motoristas se reuniram no Centro Administrativo da Bahia para protestar contra o aumento no preço dos combustíveis. Presente no local, Átila foi recebido com vaias de opositores, que pediam sua saída do sindicato.
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