Lula diz que foi 'frase mal colocada' fala sobre traficantes e usuários
Além de dizer que foi uma frase mal colocada, Lula disse ter um 'posicionamento claro' contra o crime e o tráfico de drogas
Por Dinaldo dos Santos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em publicação na rede X (antigo Twitter), que foi uma 'frase mal colocada' sua declaração de que traficantes “também são vítimas de usuários”.
Lula disse ter um 'posicionamento claro' contra o crime e o tráfico de drogas. O presidente minimizou a polêmica e destacou que as ações do governo são 'mais importantes' do que as palavras.

'Mais importante do que as palavras são as ações que o meu governo vem realizando, como é o caso da maior operação da história contra o crime organizado, o encaminhamento ao Congresso da PEC da Segurança Pública e os recordes na apreensão de drogas no país. Continuaremos firmes no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado', escreveu.
Horas após a declaração, o governo divulgou uma nota oficial afirmando que 'não tolera o tráfico de drogas e atua com rigor e ações de inteligência'. O comunicado destacou a operação contra o PCC na Faria Lima, realizada em agosto, e disse que o Brasil está impondo 'perdas nunca vistas ao crime organizado'.
'Com investimento em ações de inteligência, integração entre as diferentes forças de segurança, além da repressão à lavagem de dinheiro, o Governo do Brasil está impondo perdas nunca vistas ao crime organizado', diz o texto.

Lula e Indonésia
O presidente Lula (PT) alterou o decreto 9.199, de novembro de 2017 que impedia o Itamaraty de custear o translado de corpos de brasileiros mortos no exterior. A mudança acontece após a morte da brasileira na Indonésia, a publicitária Juliana Marins, 26 anos.
O caso da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente após a demora das autoridades locais para iniciar o resgate.
Natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Juliana ficou presa em um paredão rochoso, a cerca de 500 metros abaixo do penhasco, após ter sido abandonada por um guia turístico durante a trilha.
Na época, o presidente Lula lamentou a morte da brasileira: “Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins após queda durante trilha no vulcão Rinjani. Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor. E quero expressar a minha solidariedade à sua família – solidariedade que, tenho certeza, também é de todo o povo brasileiro. Que Deus conforte seus corações”, escreveu Lula nas redes sociais.
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