Segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (13) pelo instituto Ipsos-Ipec, 41% dos brasileiros consideram a gest&atilde;o do presidente Lula (PT) <a href="https://aratuon.com.br/politica/desaprovacao-de-lula-ultrapassa-a-aprovacao-na-bahia-segundo-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">como ruim ou p&eacute;ssima</a>. Para 27% dos entrevistados, o desempenho do presidente &eacute; considerado bom ou excelente.&nbsp;
30% dos entrevistados <a href="https://aratuon.com.br/politica/datafolha-aprovacao-de-lula-despenca-e-reprovacao-atinge-recorde" target="_blank" rel="noopener">classificaram o governo do mandat&aacute;rio como regular</a>. Os que n&atilde;o souberam ou optaram por n&atilde;o se manifestar representam 1%.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/68d35ec2-ce4c-4cd4-a2e5-c89085120fb2.jpg?width=800&amp;height=451" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Ricardo Stuckert">
De acordo com o instituto de pesquisa, a avalia&ccedil;&atilde;o negativa (ruim ou p&eacute;ssimo) aumentou sete pontos percentuais em compara&ccedil;&atilde;o ao estudo anterior, ultrapassando pela primeira vez a positiva (&oacute;tima ou boa) desde o come&ccedil;o deste mandato.
O estudo tamb&eacute;m indica que 55% dos brasileiros s&atilde;o <a href="https://aratuon.com.br/politica/desaprovacao-de-lula-chega-a-49-e-supera-aprovacao-pela-primeira-vez" target="_blank" rel="noopener">contra a forma como o presidente conduz o pa&iacute;s</a>, enquanto 58% afirmam n&atilde;o ter confian&ccedil;a em Lula.
No &uacute;ltimo m&ecirc;s de dezembro, quando o Ipec realizou a &uacute;ltima pesquisa, 34% dos entrevistados classificaram a atua&ccedil;&atilde;o do presidente como ruim ou p&eacute;ssima, 30% como regular e 34% como &oacute;tima ou boa. Naquela &eacute;poca, 2% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o deram uma resposta.
De acordo com o instituto, a popularidade de Lula &eacute; mais elevada neste &uacute;ltimo estudo entre os que declararam ter votado nele em 2022 (52%), residentes do Nordeste (37%), com menor n&iacute;vel de instru&ccedil;&atilde;o (36%), com renda familiar inferior a um sal&aacute;rio m&iacute;nimo (34%) e adeptos do catolicismo (34%).
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; idade, a classifica&ccedil;&atilde;o &oacute;tima ou boa &eacute; mais elevada entre indiv&iacute;duos com mais de 60 anos (32%) do que entre aqueles de 25 a 34 anos (22%).
No entanto, esses s&atilde;o alguns dos grupos que apresentaram a maior redu&ccedil;&atilde;o na avalia&ccedil;&atilde;o positiva, de acordo com o instituto.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/beda75bc-e89d-4b02-a36d-2947e5e991d7.jpg?width=1024&amp;height=769" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Ricardo Stuckert">
A percep&ccedil;&atilde;o negativa &eacute; mais acentuada entre aqueles que afirmam ter votado em Jair Bolsonaro na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o (72%), possuem renda familiar mensal superior a 5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos (59%), s&atilde;o mais educados (48%) e s&atilde;o evang&eacute;licos (52%).
Em rela&ccedil;&atilde;o ao g&ecirc;nero, homens (46%) t&ecirc;m uma avalia&ccedil;&atilde;o ruim ou p&eacute;ssima, enquanto mulheres (37%) t&ecirc;m uma avalia&ccedil;&atilde;o regular ou boa.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o do presidente na gest&atilde;o do pa&iacute;s, a propor&ccedil;&atilde;o dos que desaprovam aumentou de 46% para 55%. As pessoas que concordaram diminu&iacute;ram de 47% para 40%. De 7% para 4%, o percentual de pessoas que n&atilde;o souberam ou n&atilde;o responderam.
No que diz respeito &agrave; confian&ccedil;a no presidente, houve um aumento de 52% para 58% na propor&ccedil;&atilde;o de pessoas que afirmaram n&atilde;o confiar no pol&iacute;tico. O valor para aqueles que depositam confian&ccedil;a diminuiu de 45% para 40%.
O estudo foi conduzido entre a sexta-feira (7) e a ter&ccedil;a-feira (11) em 131 cidades. Realizaram-se 2.000 entrevistas, com uma margem de confian&ccedil;a de 95%.
O erro m&aacute;ximo e m&iacute;nimo permitido &eacute; de dois pontos. Esta &eacute; a primeira pesquisa apresentada pelo Ipec ap&oacute;s a sua aquisi&ccedil;&atilde;o pelo instituto de pesquisa Ipsos, que anunciou a compra em 26 de fevereiro.
*Com informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S&atilde;o Paulo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu liberação médica para viagens aéreas após passar por novos exames de imagem neste domingo (10), no Hospital Sírio-Libanês de Brasília.

De acordo com o boletim médico liberado às 11h, ele permanece sem sintomas após o acidente doméstico sofrido no último dia 19 de outubro. A avaliação constatou melhora no exame deste domingo em relação aos anteriores, e ele deve manter suas atividades habituais.

Lula sofreu uma queda no banheiro da residência oficial, no Palácio da Alvorada, bateu a cabeça e precisou levar cinco pontos na região da nuca. Exames de imagem realizados logo após o acidente mostraram uma pequena hemorragia no cérebro do presidente.

Após a queda, a equipe médica recomendou, por precaução, que Lula evitasse viagens de longa distância. Por esse motivo, o presidente cancelou a viagem que faria para participar da Cúpula de Líderes do Brics, em Kazan, na Rússia. Também não esteve em São Paulo para o segundo turno das eleições municipais, no domingo (27/10).

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O deputado estadual Leo Prates (PDT), ex-secret&aacute;rio municipal de Sa&uacute;de de Salvador (SMS), rebateu nesta quinta-feira (7/4) o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e afirmou que, do ponto de vista da sa&uacute;de p&uacute;blica, a libera&ccedil;&atilde;o do aborto n&atilde;o iria resolver os casos feitos de forma clandestina, principalmente entre as mulheres em vunlerabilidade social.

&quot;Se ele legalizar o aborto, apenas as mulheres ricas ter&atilde;o direito a fazer o aborto. N&atilde;o estou fazendo ju&iacute;zo de m&eacute;rito entre ser a favor ou contra. Eu sou cat&oacute;lico de forma&ccedil;&atilde;o, por isso voc&ecirc; sabe posi&ccedil;&atilde;o ideo&oacute;gica. Mas estou indo para o ponto de vista da sa&uacute;de p&uacute;blica, o SUS&quot;, opinou, em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (5/4), durante agenda em S&atilde;o Paulo, Lula defendeu a autoriza&ccedil;&atilde;o para que mulheres sejam submetidas ao aborto. Na vis&atilde;o do petista, a quest&atilde;o &eacute; um problema de sa&uacute;de p&uacute;blica.

&quot;Aqui no Brasil ela n&atilde;o faz porque &eacute; proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa quest&atilde;o de sa&uacute;de p&uacute;blica e todo mundo ter direito e n&atilde;o ter vergonha&quot;, disse.

J&aacute; nesta quinta, o ex-presidente amenizou a fala anterior e disse que, pessoalmente, &eacute; contr&aacute;rio ao aborto. &quot;A &uacute;nica coisa que eu deixei de falar na fala que eu disse &eacute; que eu sou contra o aborto. Tenho cinco filhos, oito netos e uma bisneta. Eu sou contra o aborto. O que eu disse &eacute; que &eacute; preciso transformar essa quest&atilde;o do aborto em sa&uacute;de p&uacute;blica. Que as pessoas pobres que forem v&iacute;timas de um aborto t&ecirc;m que ter condi&ccedil;&otilde;es de se tratar na rede p&uacute;blica de sa&uacute;de&quot;, disse, em entrevista &agrave; Jangadeiro Bandnews.&nbsp;

Atualmente, o abordo &eacute; criminalizado no Brasil, exceto em situa&ccedil;&otilde;es em que a&nbsp;interrup&ccedil;&atilde;o da gravidez &eacute; a &uacute;nica forma de salvar a vida da gestante, quando a gravidez &eacute; decorrente de estupro ou em caso de anencefalia fetal.

Nos casos em que &eacute; permitido, o aborto deve ser oferecido no sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de, em qualquer estabelecimento que tenha a equipe necess&aacute;ria. Por&eacute;m, na pr&aacute;tica, o servi&ccedil;o acaba ficando restrito a poucos hospitais.

Mat&eacute;ria do jornal O Globo, publicada na &uacute;ltima semana, aponta que apenas 200 dos mais de 5.500 munic&iacute;pios brasileiros oferecem o servi&ccedil;o de aborto legal, o que corresponde a apenas 3,6%.&nbsp;

Os dados s&atilde;o de um estudo realizado pelas pesquisadoras Alexandra Boing, doutora em Sa&uacute;de Coletiva, e Marina Jacobs, doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:

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