Política

Jerônimo comemora aproximação com o governo federal: 'Pessoas estratégicas em diversos ministérios'

O baiano Sidônio Palmeira, natural de Vitória da Conquista, tomou posse como ministro da Comunicação nesta terça-feira (14)

Por Bruna Castelo Branco

Jerônimo comemora aproximação com o governo federal: 'Pessoas estratégicas em diversos ministérios'Jerônimo celebrou a presença de baianos em posições de destaque na política nacional. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante a posse de Sidônio Palmeira como ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que está em Brasília, celebrou a presença de baianos em posições de destaque na política nacional.


"É uma alegria para nós, baianos, termos pessoas de destaque no cenário político nacional. Temos o ministro Rui [Rui Costa, ministro da Casa Civil], a ministra Margareth [Margareth Menezes, ministra da Cultura], e pessoas estratégicas divididas em diversos ministérios", disse ele.


Novo ministro da Comunicação, Sidônio quer vencer 'mentiras' da extrema-direita: 'Movimento macabro'


Ao jornalista e apresentador da TV Aratu, Pablo Reis, que acompanhou a posse no Distrito Federal, Jerônimo relembrou o trabalho de Sidônio, que é natural de Vitória da Conquista, na Bahia, na campanha eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.


A aproximação de Sidônio com o Partido dos Trabalhadores (PT) aconteceu em 2006, quando assumiu a direção da campanha vitoriosa de Jaques Wagner ao governo da Bahia. Ele também teve papel destacado na eleição de Rui Costa para o governo estadual em 2010.


"Sidônio já comprovou o mérito dele pelo trabalho que ele fez durante a campanha do presidente lula em 2022. Foi, como chamam, o 'marketeiro'. Mostrou lealdade ao tema, é conhecedor. Então, agora, assume a boa tarefa de fazer aquilo que não é fácil, eu sei disso. É traduzir para a sociedade brasileira, para cada lar, para cada menino, para cada idoso, as políticas que são desenvolvidas pelo governo federal. A missão é conduzir, com o presidente Lula, a comunicação brasileira", finalizou o governador. Assista:




'As limitações do trabalho da Secom devem ser creditadas a mim', diz Paulo Pimenta na posse de Sidônio


Formado em engenharia, o novo ministro da Secom entrou na área de comunicação em 1992, ao comandar a campanha que elegeu Lídice da Mata para à prefeitura de Salvador. A partir desse momento, o publicitário se consolidou como um nome influente na política baiana e nacional.


Formado em engenharia, Sidônio entrou na área de comunicação em 1992, ao comandar a campanha que elegeu Lídice da Mata para à prefeitura de Salvador. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Posse


O baiano Sidônio Palmeira, natural de Vitória da Conquista, tomou posse como ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) nesta terça-feira (14). No discurso de posse, o publicitário disse que combater a desinformação e o discurso de ódio são ações essenciais para manter a democracia viva em todo o mundo, e destacou o movimento de disseminação de "fake news" da extrema-direita nas redes sociais:


"A mentira nos ambientes digitais, fomentada pela extrema-direita, cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade. Esse movimento aprofunda o negacionismo, a xenofobia, e as violências raciais e de gênero [...]. Pavimenta a cultura do ódio, do cancelamento e o individualismo. Para fazer frente a esse movimento macabro, precisamos ampliar a concepção do papel da comunicação no mundo".


No evento, estiveram presentes o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama, Janja Lula da Silva, o antigo ministro da Secom, Paulo Pimenta, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner (PT-BA).


Mudança


Durante a cerimônia de posse de Sidônio Palmeira a ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), realizada na manhã desta terça-feira (14/1), o antigo líder do ministério, Paulo Pimenta (PT-RS), assumiu a responsabilidade por erros e acertos na gestão da pasta, mas ressaltou os problemas e a desestruturação da secretaria pós-governo Bolsonaro.


"Acho que o presidente tem toda a razão quando quer uma 'sacudida' na comunicação do governo. Eu sempre digo para o presidente, e a gente fala muito sobre futebol: quando tem um presidente de um time muito popular, como é o nosso time, e a gente sabe que o time é bom, e o resultado ali na tabela não está o que a gente espera, o presidente tem a obrigação de dar uma satisfação para a torcida, e o primeiro que paga é o técnico. E eu sou técnico da Secom, e reconheço a todos vocês, e quero aqui, publicamente, dizer, que eu sempre tive carta-branca do presidente para trabalhar aqui. As limitações do trabalho da Secom devem ser creditadas a mim".


A mudança de ministro visa aprimorar a comunicação do governo, que tem sido alvo de críticas públicas, inclusive por parte do próprio presidente - por isso, Sidônio assume o cargo com a missão de melhorar a divulgação das ações do governo e alinhar os discursos dos diversos ministérios.


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