'As limitações do trabalho da Secom devem ser creditadas a mim', diz Paulo Pimenta na posse de Sidônio
O antigo ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT-RS), assumiu responsabilidade por erros e acertos na gestão da pasta, mas ressaltou os problemas e a desestruturação da secretaria pós-governo Bolsonaro
Durante a cerimônia de posse de Sidônio Palmeira a ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), realizada na manhã desta terça-feira (14/1), o antigo líder da pasta, Paulo Pimenta (PT-RS), assumiu a responsabilidade por erros e acertos na gestão da pasta, mas ressaltou os problemas e a desestruturação da secretaria pós-governo Bolsonaro.
"Acho que o presidente tem toda a razão quando quer uma 'sacudida' na comunicação do governo. Eu sempre digo para o presidente, e a gente fala muito sobre futebol: quando tem um presidente de um time muito popular, como é o nosso time, e a gente sabe que o time é bom, e o resultado ali na tabela não está o que a gente espera, o presidente tem a obrigação de dar uma satisfação para a torcida, e o primeiro que paga é o técnico. E eu sou técnico da Secom, e reconheço a todos vocês, e quero aqui, publicamente, dizer, que eu sempre tive carta-branca do presidente para trabalhar aqui. As limitações do trabalho da Secom devem ser creditadas a mim".
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A mudança de ministro visa aprimorar a comunicação do governo, que tem sido alvo de críticas públicas, inclusive por parte do próprio presidente - por isso, Sidônio assume o cargo com a missão de melhorar a divulgação das ações do governo e alinhar os discursos dos diversos ministérios.
"Enfrentamos o 8 de janeiro na primeira semana de governo. A Secom era um ministério que não existia, que foi reconstruído. Tenho certeza que vamos entregar para Sidônio uma Secom em condições muito melhores do que aquelas que achamos aqui, até porque não existia. O presidente fala sempre que, para colher, tem que plantar, e foi o que nós fizemos. Organizamos a casa".
O baiano Sidônio Palmeira, natural de Vitória da Conquista, tomou posse como ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) nesta terça-feira (14). | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mudança no ministério
Na segunda-feira (13), Lula se reuniu com Sidônio e com o secretário de Comunicação Institucional, Laércio Portela. A pauta do encontro incluiu ações para combater notícias falsas sobre uma suposta taxação do Pix. As fake news surgiram após a Receita Federal implementar uma norma que exige o repasse de informações sobre transações acima de R$ 5 mil mensais para pessoas físicas.
Na semana passada, o presidente gravou um vídeo em seu gabinete no Planalto para desmentir as informações, mostrando que fez um Pix de R$ 1 mil para a Arena Corinthians. Lula reforçou que não há qualquer cobrança de taxas sobre as transferências. A arena, localizada em São Paulo, acumula uma dívida de R$ 710 milhões com a Caixa Econômica Federal desde sua construção, em 2014.
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