Governo da Indonésia admite falhas em resgate de Juliana Marins

O governador de West Nusa Tenggara, na Indonésia, Lalu Muhamad Iqbal, divulgou uma carta aberta lamentando a morte da brasileira Juliana Marins

Por Bruna Castelo Branco.

O governador da província de West Nusa Tenggara, na Indonésia, Lalu Muhamad Iqbal, divulgou uma carta aberta lamentando a morte da brasileira Juliana Marins e reconhecendo falhas na estrutura de resgate da região. A jovem de 26 anos caiu de um penhasco enquanto fazia trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, e foi localizada já sem vida quatro dias após o acidente.

No texto, o governador afirma que a mobilização das equipes de resgate foi imediata, mas esbarrou em dificuldades técnicas e ambientais. “Por favor, entendam que compartilho isso não como desculpa, mas como um reconhecimento transparente de nossas limitações atuais”, declarou.

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Foto: Redes Sociais

O corpo de Juliana foi içado no dia seguinte à localização e levado para autópsia em Bali. O governador disse estar “profundamente abalado” com a tragédia e prometeu ações para prevenir novos casos semelhantes.

“Expresso nossas mais profundas condolências e sinceras condolências à família de Juliana neste momento de dor inimaginável. Que vocês tenham força e bem-estar contínuos. Estamos todos profundamente abalados por esta tragédia, especialmente porque ocorreu aqui em nossa terra natal”, escreveu.

Foto: Redes Sociais

Lalu Muhamad também se comprometeu a melhorar a preparação das equipes locais para emergências e a segurança nas trilhas do Monte Rinjani, que se tornou um destino turístico popular no país.

Com 3.726 metros de altitude, o Monte Rinjani é o segundo pico mais alto da Indonésia. A trilha até o cume, com 2,6 quilômetros de extensão, costuma ser percorrida em até quatro dias e é considerada uma das mais exigentes do país, o que exige preparo físico, equipamentos adequados e acompanhamento de guias. De acordo com dados do Parque Nacional do Monte Rinjani, a região registrou 180 acidentes e oito mortes nos últimos cinco anos.

Foto: Ilustrativa/Pexels

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