Autópsia confirma morte de Juliana Marins por fraturas após queda na Indonésia

Laudo de Juliana Marins aponta lesões internas e múltiplas fraturas como causa da morte

Por Da Redação.

Foi divulgado nesta sexta-feira (27) o resultado da autópsia da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta na última terça-feira (24) após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo as autoridades locais, a causa da morte foi um trauma contundente que provocou lesões internas graves e hemorragia.

Juliana Marins foi encontrada morta na última terça-feira (24). Foto: Redes sociais

+ Irmã de Juliana Marins desabafa após tragédia na Indonésia: 'Muito difícil'

As informações foram detalhadas em uma coletiva de imprensa conduzida pelo especialista forense Ida Bagus Alit, conforme registrado pela mídia local Tribun Sumsel. De acordo com Alit, Juliana apresentava escoriações e arranhões pelo corpo, além de múltiplas fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Esses ferimentos, segundo o perito, causaram danos a órgãos internos e levaram à morte da jovem.

Ainda de acordo com o especialista, não há indícios de que o tempo de espera pelo resgate tenha influenciado no desfecho.

A estimativa é de que Juliana tenha morrido cerca de 20 minutos após sofrer a queda, embora os profissionais tenham ressaltado que é difícil determinar com precisão o horário do óbito.

Os exames também não indicaram sinais de hipotermia — condição inicialmente cogitada, já que Juliana ficou vários dias desaparecida em região de baixa temperatura. Segundo o perito, não foram encontradas lesões típicas da condição, como machucados nas extremidades dos dedos.

Relembre o caso de Juliana Marins

Foto: Redes Sociais

Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia para chegar ao vulcão Rinjani, quando acabou tropeçando e despencando por um penhasco de descida íngreme.

As buscas enfrentaram grandes dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas instáveis. “A operação está sendo dificultada pelo terreno extremamente difícil e pela neblina densa, que reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi retirada para uma posição segura”, informou a nota oficial.

Juliana chegou a ser localizada por outros turistas que sobrevoavam a área com um drone e conseguiram registrar sua posição, aproximadamente 250 metros abaixo da trilha.

As equipes de resgate iniciaram as buscas, mas, na segunda-feira (23), a família foi informada de que ela havia escorregado novamente. As operações foram interrompidas por conta do mau tempo.

Na terça-feira (24), em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares informaram que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas ela não resistiu e foi encontrada sem vida.

+ 'Espero voltar com ela viva', diz pai de brasileira presa em vulcão na Indonésia

LEIA MAIS: Parque tem trilha fechada para facilitar resgate de brasileira na Indonésia

Siga a gente no InstaFacebookBluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Comentários

Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.