'Espero voltar com ela viva', diz pai de brasileira presa em vulcão na Indonésia

Pai de Juliana Marins enfrenta dificuldades para chegar à Ásia devido a ataques entre Israel, Irã e EUA

Por Da Redação.

Manoel Marins Filho, pai de Juliana Marins, de 26 anos, está a caminho da Indonésia para acompanhar o resgate da filha, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani. Juliana está presa a um paredão rochoso, cerca de 500 metros abaixo do penhasco.

Em vídeos publicados no Instagram, Manoel desabafou sobre as dificuldades para chegar ao país asiático devido ao fechamento do espaço aéreo causado pelos ataques entre Israel, Irã e Estados Unidos. Ele afirmou que está tentando chegar quanto antes para acompanhar de perto o resgate.

“Estamos no aeroporto de Lisboa e, infelizmente, soubemos que o espaço aéreo do Catar e Doha foi fechado. Nosso voo passa obrigatoriamente por Doha. Não sei se será possível viajar hoje”, disse Manoel.

Pai de Juliana Marins está a caminho da Indonésia. Foto: redes sociais | @manoel.marins

A caminho da Indonésia, Manoel comentou em uma publicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o trabalho do Ministério das Relações Exteriores para ajudar no resgate da jovem.

“Agradeço ao senhor, ao Ministério das Relações Exteriores e à embaixada na Indonésia pelos esforços. Estou a caminho e espero voltar com minha filha viva”, escreveu.

O caso

Desde fevereiro, Juliana faz um mochilão pela Ásia, passando por Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de cerca de três dias, acompanhada por cinco turistas e um guia, rumo ao vulcão Rinjani, quando tropeçou e despencou pelo penhasco íngreme.

Juliana foi localizada nesta segunda-feira (23) por drones, mas sem apresentar movimentos. As buscas enfrentam dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas instáveis.

Segundo familiares, as buscas foram interrompidas novamente na tarde desta segunda, horário local. “Às 16h local [5h em Brasília], o resgate foi suspenso por causa do clima. Já havia sido informado que as operações parariam ao entardecer, pois não são feitas à noite”, informou o perfil oficial @resgatejulianamarins, criado pela família para atualizações.

Juliana Marins. Foto: redes sociais

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