Irmã de Juliana Marins desabafa após tragédia na Indonésia: 'Muito difícil'

Juliana Marins foi encontrada morta após desaparecer enquanto fazia trilha em vulcão na Indonésia

Por Ananda Costa.

Na noite desta quarta-feira (25), a irmã de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Mount Rinjani, na Indonésia, usou as redes sociais para se pronunciar publicamente pela primeira vez desde a tragédia. 

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Juliana Marins foi encontrada morta na última terça-feira (24). Foto: Redes sociais

Em uma publicação no Instagram, Mariana Marins compartilhou uma foto ao lado de Juliana e abriu o coração ao falar sobre a dor da perda repentina.

“Ensinei você a andar de bicicleta, a tocar violão, a gostar de 30 seconds to mars só pra ir ao show comigo. Você sempre foi a maior parceira do mundo, mesmo sendo avoadinha de tudo, sempre acreditando que todas as coisas sempre iam dar certo. E o pior: elas sempre davam certo! Você sempre esteve comigo em todos os momentos, inclusive nos piores deles”, escreveu Mariana.

Além das lembranças, a irmã também desabafou sobre a dificuldade de aceitar a ausência definitiva de Juliana e sobre a sensação de impotência diante da tragédia. 

“Como vou ser velha sem você? Como terei 60 anos sem você do meu lado? Quem usará um gorro de natal comigo em qualquer dia de dezembro? Inclusive, não sei como serão os natais sem você, irmã. Minha data preferida. Em que você fazia questão de usar um gorrinho junto comigo. Vai ser muito difícil não te ter por perto, irmã. Vai ser muito difícil seguir sem você. A vida vai ser muito difícil sem você”.

Ela também expressou um sentimento de culpa ao afirmar: “Desculpa por não ter sido suficiente para te salvar.”

Nos comentários, a atriz e apresentadora Tatá Werneck, uma das primeiras a postar o caso nas redes sociais, reafirmou a força de Mariana nas buscas pela irmã.

"Mariana, esse texto é pra deixar qq um aos prantos. E alguém precisa fazer um texto sobre você. Durante toda essa semana você se manteve forte pq sabia que precisava ser. Você foi um alicerce pra sua família e uma heroína pra sua irmã. Peitou notícias falsas e foi atrás da verdade pra ajudar sua irmã. Quem fez tudo foi você! E fiquei pensando no que me disse. Eu te falei que você precisava ter tempo pra chorar e você disse que tinha chorado mas que tb precisava resolver muitas coisas e cuidar dos seus pais. Que benção uma família que exala amor como a de vocês.", contou. 

 

 

 

Relembre o caso de Juliana Marins

Foto: Redes Sociais

Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia para chegar ao vulcão Rinjani, quando acabou tropeçando e despencando por um penhasco de descida íngreme.

As buscas enfrentaram grandes dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas instáveis. “A operação está sendo dificultada pelo terreno extremamente difícil e pela neblina densa, que reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi retirada para uma posição segura”, informou a nota oficial.

Juliana chegou a ser localizada por outros turistas que sobrevoavam a área com um drone e conseguiram registrar sua posição, aproximadamente 250 metros abaixo da trilha.

As equipes de resgate iniciaram as buscas, mas, na segunda-feira (23), a família foi informada de que ela havia escorregado novamente. As operações foram interrompidas por conta do mau tempo.

Na terça-feira (24), em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares informaram que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas ela não resistiu e foi encontrada sem vida.

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