'Faltou diálogo', diz Adolpho Loyola sobre invasões na CMS e AL-BA

O secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola, comentou os recentes episódios de invasões à Câmara Municipal de Salvador (CMS) e à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), protagonizados por grupos de servidores públicos. Ao programa Linha de Frente, da rádio Antena 1, Loyola classificou os atos como “excessos” e reforçou a importância do diálogo como pilar da democracia.

“Faltou diálogo nos dois casos. O sindicato dos servidores municipais excedeu um pouquinho, e ontem o sindicato dos servidores da Justiça também acabou cometendo excessos. E olha que eu fui do movimento estudantil, já cheguei a participar de ocupação de reitoria, mas naquela época nós não tínhamos portas abertas para dialogar. Hoje, temos”, contou.

Loyola estava em Brasília acompanhando o governador Jerônimo Rodrigues no momento da ocupação do plenário da AL-BA por servidores do Judiciário. Segundo ele, a notícia chegou pela imprensa, mas o episódio reforça a necessidade de fortalecer os canais institucionais. “O diálogo antes de qualquer ação é o mais importante. A democracia precisa disso. Nem a direita está sempre errada, nem a esquerda pode tudo. Os excessos são muito ruins para a democracia”, declarou.

Composição de chapa para 2026

Um dos temas perguntados pelo jornalista Pablo Reis para o titular da Serin foi a composição da chapa política para 2026. Apesar de dizer que ter uma “chapa puro-sangue” composta por políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) é “um luxo”, Loyola afirmou que o tema será debatido com a base aliada no momento certo.

“Nós vamos escutar nossa base aliada, os partidos, os deputados. Não tem imposição [de nomes] aqui, tem conversa, tem diálogo”, afirmou.