Em motociata, Bolsonaro ataca acordo entre WhatsApp e TSE para eleições: "inaceitável"
O WhatsApp lançou nesta quinta-feira (14/4) em estágio experimental um novo recurso chamado comunidades, que funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários.
Durante 'motociata' nesta sexta-feira (15/4), no interior de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criar polêmica. Ele atacou o acordo entre o WhatsApp e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a nova ferramenta do aplicativo que permite grupos com milhares de pessoas só comece a funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições.
"E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil isso é inadmissível e inaceitável.", disse. Em seguida, acrescentou:
"Não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento". A declaração foi exibida pela Jovem Pan.
RECURSO
O WhatsApp lançou nesta quinta-feira (14/4) em estágio experimental um novo recurso chamado comunidades, que funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários.
Na prática, trata-se de um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Hoje, cada grupo de WhatsApp tem, no máximo, 256 integrantes. O recurso estará em teste com alguns usuários nos próximos meses.
O WhatsApp se comprometeu com o TSE a não estrear as "comunidades" no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, marcado para 30 de outubro. A empresa, porém, não promete segurar o lançamento das comunidades entre o segundo turno e a posse presidencial no Brasil.
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