Câmara aprova proibição de kits de praia antecipados no Porto da Barra

Câmara Municipal de Salvador aprovou a proibição para a colocação antecipada de kits de praia no Porto da Barra sem a solicitação prévia dos usuários; entenda

Por Laraelen Oliveira.

A Câmara Municipal de Salvador aprovou o projeto de lei que visa a proibição da colocação antecipada de kits de praia na faixa de areia do Porto da Barra, caso não exista a solicitação prévia dos usuários. A proposta é de autoria do vereador Alexandre Aleluia (PL) e foi aprovada durante sessão nesta quarta-feira (15). Ela busca diminuir a ocupação irregular do espaço público por ambulantes e comerciantes da orla. 

Segundo o projeto, cadeiras, mesas e guarda-sóis só poderão ser instalados após o pedido do banhista, sendo expressamente vedada a prática de deixar o equipamento montado de forma antecipada. O objetivo é garantir o uso equitativo da faixa de areia, frequentemente disputada devido à sua extensão reduzida e ao grande fluxo de visitantes. 

O Farol da Barra, oficialmente chamado Forte de Santo Antônio da Barra, é um dos mais famosos e históricos pontos turísticos de Salvador/Foto: Carolina Lobo 

Aleluia justificou que a medida surge em resposta às constantes reclamações de moradores e turistas, que encontram dificuldades para usufruir livremente da praia. “Os permissionários vêm ocupando toda a faixa de areia antes mesmo da chegada dos frequentadores, transformando um bem público em área de exploração exclusiva”, afirmou o vereador em sua justificativa. “A praia é de todos. Esta lei busca restabelecer o equilíbrio entre o comércio e o direito do cidadão.”

O projeto permite o aluguel dos kits fora da faixa de areia ou dentro dela, de acordo com solicitação do cliente. Também assegura que vendedores ambulantes possam continuar exercendo suas atividades livremente, desde que cumpram as normas sanitárias e regulamentares.

As problemáticas em relação às barracas incluem a ocupação excessiva do espaço, a privatização da faixa de areia, problemas relacionados à limpeza e poluição, e a desorganização causada pelo desrespeito às normas municipais/Foto: Monique Renne

A comercialização de alimentos em pontos fixos seguirá possível por meio de concessão ou permissão da prefeitura, mas sem o uso de mesas e cadeiras na areia, para evitar que o espaço público seja privatizado.

Em caso de descumprimento, os permissionários estão sujeitos a advertência, multa, apreensão dos equipamentos e até suspensão da permissão de funcionamento. Além disso, caso o comerciante instale cadeiras ou guarda-sóis sem solicitação prévia, o uso do material será considerado gratuito, sendo proibida qualquer cobrança, inclusive taxa de consumação.

Propostas de projetos para Salvador 

Recentemente, a capital baiana tem recebido diferentes propostas, que impactam na rotina da cidade. A Câmara Municipal de Salvador aprovou uma indicação que sugere a criação da disciplina educação para o turismo na grade curricular das escolas da rede municipal. A proposta pretende conscientizar os estudantes sobre a importância econômica, social, histórica e cultural do turismo para a capital baiana, além de incentivar a cidadania, a hospitalidade e a valorização do patrimônio local.

Outra proposta que tem levantado interesse é a do  vereador Randerson Leal (Podemos), que deve se reunir na próxima semana com o presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), a fim de discutir a tramitação do projeto de lei protocolado por ele para promover estacionamento gratuito em shoppings na capital baiana.

Apesar de não ter sido uma proposta de dentro da câmara, em entrevista ao Aratu On, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Augusto Vasconcelos (PCdoB), comentou sobre a possibilidade de o Estádio de Pituaçu voltar a receber grandes eventos, incluindo shows, e explicou o atual uso do equipamento esportivo.

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