Após suspensão, aeroporto de Israel libera voos com controle rígido
Medida em Israel prioriza emergências e limita embarques a 50 passageiros por aeronave no Aeroporto Ben Gurion
Por Da Redação.
Israel autorizou, nesta segunda-feira (23), a retomada de voos de saída do país a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv. A medida acontece após mais de uma semana de suspensão das operações aéreas, motivada pelos recentes ataques ao Irã.
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De acordo com o jornal Times of Israel, os voos estão sendo liberados com restrição de até 50 passageiros por aeronave, em uma operação controlada e com prioridade para casos urgentes. As decolagens acontecem exclusivamente pelo Terminal 3, e apenas passageiros com bilhete confirmado podem acessar a área de embarque. A entrada de acompanhantes é permitida somente em situações especiais, como no caso de menores de idade ou pessoas com mobilidade reduzida.
A ministra dos Transportes de Israel, Miri Regev, afirmou que a decisão foi baseada em avaliações das Forças de Defesa de Israel (IDF) e dos serviços de segurança. “Estamos adotando todas as precauções para garantir que os voos ocorram de maneira segura, rápida e eficiente”, declarou. Ela destacou que, neste primeiro momento, a prioridade será dada a “cidadãos com necessidade médica, razões humanitárias ou emergências de segurança”.
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Ainda segundo o Times of Israel, os passageiros estão sendo orientados a chegar ao aeroporto com no máximo duas horas de antecedência, e o uso do transporte público é recomendado para evitar aglomerações. As lojas duty-free permanecem fechadas, mas cafés e outros serviços essenciais estão funcionando.
A operação será reavaliada diariamente, de acordo com a ministra. “Nos próximos dias, vamos analisar a possibilidade de aumentar o número de passageiros por voo e ampliar a frequência dos voos, dependendo da situação de segurança e da demanda”, afirmou Miri Regev.
A previsão é de que mais de mil pessoas deixem o país nesta primeira fase de voos autorizados, incluindo turistas estrangeiros retidos desde o fechamento do espaço aéreo, em 13 de junho. Estima-se que cerca de 40 mil visitantes tenham sido afetados pela suspensão e muitos buscaram alternativas terrestres ou marítimas para sair de Israel.
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