51 palestinos são mortos por Israel enquanto esperavam por comida em Gaza
Foram mortos aproximadamente 340 palestinos e outros 1,8 mil foram feridos; eles esperavam receber alimentação
Por Laraelen Oliveira.
Durante uma terça-feira (17), no meio de um centro comunitário de ajuda humanitária em Khan Younis, no sul da faixa de Gaza, 51 palestinos foram mortos enquanto esperavam conseguir comida para se alimentar.
“Fomos até lá achando que conseguiríamos comida para alimentar nossas crianças, mas era uma armadilha, uma matança”, disse o palestino Ahmed Fayad, que sobreviveu ao ataque.
“Até o momento, 51 mártires chegaram ao Complexo Médico Nasser, além de mais de 200 feridos, entre eles 20 em estado extremamente grave”, informou o Ministério da Saúde palestino, que classificou o ataque como um “massacre cometido pela ocupação [israelense] contra os cidadãos que aguardavam ajuda”. Metade das vítimas fatais foram mortas enquanto tentavam receber comida.
A única organização permitida a atuar, com voluntariado, por Israel é a Fundação Humanitária de Gaza, apoiada por Tel Aviv e Washington, oferecia suprimentos para a população, apesar de não ser aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que se recusa a oferecer ajuda, com a alegação de violar os princípios básicos de ajuda humanitária.
Desde o fim da restrição total de Israel em Gaza, aproximadamente 340 palestinos foram assassinados e outros 1,8 mil foram feridos por forças israelenses enquanto esperança por suprimentos e ajuda nas filas da FHG, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês)
Desde a agressividade dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, após um ataque do grupo político-militar Hamas em território israelense em outubro de 2023, ao menos 56 mil palestinos foram mortos e outros 130 mil feridos, sendo a maioria mulheres, crianças e adolescentes.
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