Trump decide em até 2 semanas se EUA entra na guerra Irã-Israel
Decisão de Trump sobre entrada na guerra Irã-Israel está condicionada a acordo sobre desnuclearização do Irã
Por Da Redação.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que vai decidir sobre a entrada do país no conflito Irã-Israel nas próximas duas semanas, segundo divulgação da secretária de Imprensa da Casa Branca Karoline Leavitt, feita nesta quinta-feira (19).
De acordo com a porta-voz, a prioridade de Trump é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Nesse sentido, o líder estadunidense busca um acordo diplomático que elimine a capacidade iraniana de produzir armamentos atômicos.
"Baseado no fato de que há uma chance substancial de negociações que possam ou não ocorrer no futuro próximo, eu vou tomar a minha decisão acerca de ir ou não nas próximas duas semanas", disse Trump, nas palavras da porta-voz do governo, Karoline Leavitt.
A agência Reuters afirma que já houve ligações por telefone entre o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, e o negociador americano Steve Witkoff.
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O embate direto entre Israel e Irã teve início na última sexta-feira (13), quando Israel bombardeou mais de 100 alvos no Irã, com o objetivo de atingir líderes militares e cientistas nucleares de alto escalão. A justificativa de Israel para o ataque é interromper o programa nuclear do país. Segundo as Forças de defesa de Israel, o Irã respondeu com o disparo de mais de 100 drones.
As declarações de Trump sobre participação na guerra Irã-Israel
A imprensa americana afirma que Trump aprovou, na quarta-feira (18), planos para um ataque ao Irã, como uma forma de antecipação. A Casa Branca não confirmou oficialmente. No mesmo dia, Trump disse que "pode ou não pode" atacar, e que costuma decidir "no último segundo".
O líder estadunidense também se reuniu com o Conselho de Segurança Nacional e sinalizou a possibilidade de uma investida armada. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que qualquer ataque americano terá "consequências sérias e irreparáveis". Ele já havia rejeitado a exigência de rendição incondicional feita por Donald Trump, diante dos ataques feitos por Israel
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Na última terça-feira (17), Trump chamou Khamenei de alvo fácil e afirmou saber onde ele está escondido. O presidente americano disse que os EUA e Israel não planejam matá-lo, ao menos por enquanto.
"Nós sabemos exatamente onde o chamado 'líder supremo' está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá — nós não vamos tirá-lo de lá (matá-lo!), ao menos não por enquanto. Mas nós não queremos mísseis disparados em civis, ou soldados americanos. Nossa paciência está acabando", disse Trump em sua rede social Truth Social.
Desde o início dos conflitos entre Israel e Irã, na última sexta-feira (13),, não se sabe onde está o aiatolá Ali Khamenei
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