Geraldo Jr. precisaria cumprir metas para desbancar Robinson e ser candidato de Jerônimo em Salvador
No momento, Geraldo e Robinson são considerados os favoritos absolutos para disputar a prefeitura de Salvador em 2024
Vaner Casaes/AL-BA e Joá Souza/GOVBA
O PT estaria disposto a abdicar da candidatura própria à Prefeitura de Salvador em 2024, para dar espaço ao vice-governador Geraldo Jr. (MDB). O emedebista, contudo, teria que cumprir metas estipuladas pelo grupo político para desbancar a concorrência interna do outro favorito à pré-candidatura, o deputado estadual Robinson Almeida (PT).
Aratu On apurou com interlocutores do governador que Geraldo precisaria garantir à cúpula petista que teria condições de formar uma chapa competitiva de candidatos à Câmara Municipal, além de angariar recursos para o Fundo Eleitoral e formar um programa de governo consistente para a capital. Sem isto, o PT criaria resistências para pré-candidatura do vice-governador.
No momento, Geraldo e Robinson são considerados os favoritos absolutos – o que não significa que este quadro possa ser alterado até o fim de outubro, data estimada pelos aliados do governador para que martelo seja batido.
Internamente, a postura de Jerônimo é considerada de resguardo. Um dos aliados do chefe do Palácio de Ondina considera que ele “não dá pistas” sobre o processo. Por isto, não haveria, no momento, condições de saber quem é o favorito a vencer a disputa interna.
HISTÓRICO
Geraldo Jr. foi presidente da Câmara de Salvador entre 2019 e 2022. Neste período, foi aliado do ex-prefeito ACM Neto (União) e do atual prefeito Bruno Reis (União), favorito à reeleição. O emedebista, inclusive, foi o principal cabo eleitoral para que Carlos Muniz (PSDB) assumisse, neste ano, a chefia do Legislativo soteropolitano.
Robinson Almeida, de 58 anos, é natural de Jequié. Ele está no segundo mandato como deputado estadual. Atualmente é líder da federação PT, PCdoB e PV, na Assembleia Legislativa (AL-BA). O parlamentar também já foi chefe de Gabinete da Secretaria-geral da Presidência da República, no governo Dilma Roussef, em 2015, e também no Ministério do Trabalho e Emprego, entre 2015 e 2016. Fora da política, foi presidente interino do Conselho Deliberativo do Vitória, em 2019.
OUTROS NOMES
Formalmente, nem o PT e nem Jerônimo confirmam o favoritismo de Geraldo e Robinson. Nomes do arco de alianças ao governador vêm sugerindo outros quadros.
O PSB desponta com a deputada federal Lídice da Mata e o vereador Sílvio Humberto. O PCdoB trabalha com a deputada estadual Olívia Santana. O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) se coloca na disputa, assim como seu colega de Câmara, Antonio Brito, é mencionado pelo presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar.
Recentemente, outro nome do PSB era tido como um dos mais fortes: Zé Trindade, presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado (Conder). Contudo, devido a problemas de saúde, ele declinou da possível candidatura.
A saída de Trindade sanou outro problema: o embate interno entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner. Rui tinha no chefe da Conder seu nome de confiança. Por outro lado, Wagner ajudou na articulação para lançar a pré-candidatura de Robinson, a fim de “barrar” a escolha de Rui.
O declínio do presidente da Conder contribuiu para pacificar os ânimos na disputa interna entre os dois últimos governadores do estado, que têm problemas e discordâncias internas.
Nesta semana, o grupo de Jerônimo teve uma baixa: o PSOL. O partido, que apoiou a eleição do governador no segundo turno, classificou como “artificial” o Conselho Político formado pelos partidos da base, e anunciou que terá candidatura própria em 2024. Neste cenário, três nomes são tidos como favoritos no momento: Hilton Coelho, Kleber Rosa e Tâmara Azevedo.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Aratu On apurou com interlocutores do governador que Geraldo precisaria garantir à cúpula petista que teria condições de formar uma chapa competitiva de candidatos à Câmara Municipal, além de angariar recursos para o Fundo Eleitoral e formar um programa de governo consistente para a capital. Sem isto, o PT criaria resistências para pré-candidatura do vice-governador.
No momento, Geraldo e Robinson são considerados os favoritos absolutos – o que não significa que este quadro possa ser alterado até o fim de outubro, data estimada pelos aliados do governador para que martelo seja batido.
Internamente, a postura de Jerônimo é considerada de resguardo. Um dos aliados do chefe do Palácio de Ondina considera que ele “não dá pistas” sobre o processo. Por isto, não haveria, no momento, condições de saber quem é o favorito a vencer a disputa interna.
HISTÓRICO
Geraldo Jr. foi presidente da Câmara de Salvador entre 2019 e 2022. Neste período, foi aliado do ex-prefeito ACM Neto (União) e do atual prefeito Bruno Reis (União), favorito à reeleição. O emedebista, inclusive, foi o principal cabo eleitoral para que Carlos Muniz (PSDB) assumisse, neste ano, a chefia do Legislativo soteropolitano.
Robinson Almeida, de 58 anos, é natural de Jequié. Ele está no segundo mandato como deputado estadual. Atualmente é líder da federação PT, PCdoB e PV, na Assembleia Legislativa (AL-BA). O parlamentar também já foi chefe de Gabinete da Secretaria-geral da Presidência da República, no governo Dilma Roussef, em 2015, e também no Ministério do Trabalho e Emprego, entre 2015 e 2016. Fora da política, foi presidente interino do Conselho Deliberativo do Vitória, em 2019.
OUTROS NOMES
Formalmente, nem o PT e nem Jerônimo confirmam o favoritismo de Geraldo e Robinson. Nomes do arco de alianças ao governador vêm sugerindo outros quadros.
O PSB desponta com a deputada federal Lídice da Mata e o vereador Sílvio Humberto. O PCdoB trabalha com a deputada estadual Olívia Santana. O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) se coloca na disputa, assim como seu colega de Câmara, Antonio Brito, é mencionado pelo presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar.
Recentemente, outro nome do PSB era tido como um dos mais fortes: Zé Trindade, presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado (Conder). Contudo, devido a problemas de saúde, ele declinou da possível candidatura.
A saída de Trindade sanou outro problema: o embate interno entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner. Rui tinha no chefe da Conder seu nome de confiança. Por outro lado, Wagner ajudou na articulação para lançar a pré-candidatura de Robinson, a fim de “barrar” a escolha de Rui.
O declínio do presidente da Conder contribuiu para pacificar os ânimos na disputa interna entre os dois últimos governadores do estado, que têm problemas e discordâncias internas.
Nesta semana, o grupo de Jerônimo teve uma baixa: o PSOL. O partido, que apoiou a eleição do governador no segundo turno, classificou como “artificial” o Conselho Político formado pelos partidos da base, e anunciou que terá candidatura própria em 2024. Neste cenário, três nomes são tidos como favoritos no momento: Hilton Coelho, Kleber Rosa e Tâmara Azevedo.
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