Após ter redes sociais bloqueadas por apoiar golpe de Estado, Luciano Hang fala de censura
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários investigados e a quebra do sigilo bancário
arquivo pessoal/TwitterLuciano Hang, dono das lojas Havan, teve as contas do Instagram, Facebook e TikTok bloqueadas na terça-feira (23/8). O catarinense, que é conhecido como "Véio da Havan" nas redes sociais, é um dos empresários que estão na mira da Polícia Federal (PF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) por apoiar um golpe de Estado no Brasil.
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As informações são do portal Metropoles. Em nota, o empresário disse que está sendo censurado pela Justiça:
"Tenho certeza de que este era o objetivo de toda esta narrativa armada contra mim: tentar me calar. Mas sigo tranquilo, pois tenho a consciência limpa e milhões de brasileiros ao meu lado. Desde que me tornei ativista político, luto pela liberdade do cidadão e por um Brasil melhor, mais próspero e justo".
CENSURA! Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer.
— Luciano Hang (@LucianoHangBr) August 23, 2022
Os seguintes empresários estão sendo investigados após trocas de mensagens a favor de um golpe de Estado:
Afrânio Barreira Filho, dono do grupo Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, dono dos shoppings Multiplan; Luciano Hang, das lojas Havan; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, da Mormaii; Meyer Nigri, da Tecnisa; e José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro.
Na terça-feira, a Polícia Federal cumpriu mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários investigados e a quebra do sigilo bancário.
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