'O governo do PT se tornou o grande vilão do trabalhador na Bahia', diz Sandro Régis após aumento na tarifa de ônibus metropolitanos
Reajuste de 11,85% começa a valer a partir de sexta-feira (10); serviço precário tem sido alvo de protestos de moradores da RMS
DivulgaçãoLíder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) afirmou que o governo do PT na Bahia se consolidou como o grande vilão do trabalhador, após o governador Rui Costa (PT) mandar aumentar, em até R$ 1, o valor da tarifa dos ônibus que circulam na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Os reajustes foram publicados no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8) pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
“O governo PT se tornou o grande vilão do trabalhador na Bahia. Mesmo com crescimento de quase R$ 2 bilhões na arrecadação de ICMS em 2021, o governo prefere pesar no bolso do trabalhador do que isentar ou reduzir o imposto sobre o óleo diesel para baratear a tarifa. Eles fazem política da boca pra fora, na hora de ajudar de verdade não fazem”.
A partir de sexta-feira (10), a passagem das linhas que atendem Lauro de Freitas e Simões Filho saltam de R$ 4,30 para R$ 4,80 - ficando R$ 0,50 mais cara. O aumento é maior (R$ 0,70) para as linhas que rodam em Camaçari e Candeias, passando de R$ 6,10 para R$ 6,80. O reajuste determinado pelo governador Rui Costa pesará R$ 1 a mais na passagem cobrada nos ônibus que atendem Dias D'Ávila, Mata de São João, São Sebastião do Passé e Madre de Deus - saindo de R$ 8,60 para R$ R$ 9,60.
“Só falta agora eles dizerem que a culpa é de Bolsonaro”, ironiza Sandro Régis.
Nos dois últimos anos, o valor do diesel disparou mais de 120% na Bahia, e sem uma contrapartida da administração estadual o sistema de transporte coletivo da RMS pode colapsar em breve.
Sandro Régis pontua ainda que outros estados, como Minas Gerais, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, já decidiram desonerar o ICMS do combustível do transporte público, diferente do governo petista na Bahia que sequer está disposto a discutir a questão.
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