Vacinação prioritária para mototaxistas, entregadores e motoristas de aplicativos está cada vez mais próxima

A deputada Talita Oliveira (PSL) apresentou, na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, indicações dirigidas ao Governo da Bahia e ao Ministério da Saúde para que motoristas de aplicativos, entregadores e mototaxistas sejam incluídos na lista de prioridades da vacinação contra Covid-19.

Nas proposições, a parlamentar explica que os profissionais indicados para serem vacinados contra Covid-19 lidam constantemente com a população. “Por causa disso, estão expostos a risco biológico com probabilidade de contaminação por doenças diversas e danosas à saúde. Assim, é necessário que esses profissionais se encontrem vacinados para não correrem o risco de contágio no desempenho da função e também se tornarem um foco de transmissão de doenças”, argumentou.

Desde o início da pandemia, alertou Talita Oliveira, os motoristas de aplicativo, motoentregadores e mototaxistas desempenham suas atividades, sendo serviços de extrema necessidade devido ao momento que vivemos, “tornando-se essenciais para a população como medida para desafogar a superlotação no transporte público”.

“Os motoentregadores e mototaxistas são essenciais e importantes no atendimento da demanda das pessoas que desempenham as atividades profissionais em casa e na movimentação da economia, fazendo entrega e transporte, atuando em diversas atividades”, listou a legisladora.

A vacinação destas categorias, frisa a parlamentar, é prioritária por funcionar como forma de proteção contra o contágio do vírus, criando uma barreira de proteção. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cita Talita Oliveira, no Brasil, há seis milhões de motoristas de aplicativos e quatro milhões de motoentregadores. “Passamos por um momento muito difícil em que a pandemia de Covid-19 vem deixando estragos, não só causando mortes e sérios problemas de saúde, mas também afetando a situação econômica da população, inclusive estas categorias, que precisam ser vacinadas para garantir seu sustento”, reforçou.

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