Uso de máscaras freia tecnologia da SSP que ajuda prender criminosos pelo rosto em Salvador
Uso de máscaras freia tecnologia da SSP que ajuda prender criminosos pelo rosto em Salvador
"A máscara previne a contaminação"; "use a máscara"; "população será multada se não usar máscara em cidades do Brasil". Essas três orientações, muito ouvidas e repetidas desde o início da pandemia do coronavíus no país, já são (ou deveriam ser) parte do cotidiano dos baianos. Um serviço, porém, foi prejudicado pela novidade que ajuda a salvar vidas: o reconhecimento facial realizado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O dispostivo tecnológico, que custou cerca de R$ 18 milhões na época da instalação, em 2018, ajudou na captura de quase 200 suspeitos em um ano e quatro meses de operação, sendo 82 somente em 2020, antes da pandemia. Por meio de câmeras de segurança instaladas em locais de grande movimentação, pessoas procuradas pela Justiça são identificadas e imediatamente paradas pelas forças de segurança, geralmente a Polícia Militar.
É que com as máscaras, as pessoas têm parte do rosto coberto, impossibilitando a ação. A última prisão realizada graças ao sistema aconteceu em abril - mesmo mês em que os decretos municipais e estaduais passaram a exigir o uso das máscaras de proteção como medida de prevenção.
A SSP admitiu ao Aratu On que a obrigatoriedade do uso de máscara "dificulta a precisão da tecnologia de Reconhecimento Facial." A Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO) já estuda possibilidades de adaptações do sistema diante da nova realidade, mas não há previsão de mudança. Por meio do reconhecimento facial, a Justiça baiana já prendeu acusados de homicídio, estupro, feminicídio e crimes contra crianças.
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