Preços da carne, leite, arroz feijão e queijo ficaram mais caros em junho
Preços da carne, leite, arroz feijão e queijo ficaram mais caros em junho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho foi de 0,26%, após a queda de 0,38% observada em maio. O número é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levando em consideração o preço de diversos produtos em nove áreas. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 2,13%. Em junho de 2019, a taxa havia ficado em 0,01%.
Dentre os nove setores pesquisados, apenas dois caíram de preço. O setor que mais contribuiu para o aumento foi o de alimentação e bebidas, que cresceu 0,38% em um mês. Considerando apenas aqueles de consumo diário, o aumento passou de 0,33% em maio para 0,45% em junho. A alta foi evidente no preço das carnes (1,19%) e do leite longa vida (2,33%).
Outros itens importantes na cesta de consumo das famílias, como o arroz (2,74%), o feijão-carioca (4,96%) e o queijo (2,48%) também registraram aumento. Do outro lado, diminuíram os valores cobrados pelo tomate (-15,04%) e a cenoura (-8,88%). Para quem almoça fora, a alta foi 0,22%: no item lanche houve crescimento de 1,1% do preço, enquanto a refeição caiu 0,07%.
Os transportes ficaram em segundo lugar no ranking de aumentos, com crescimento de 0,31%. O aumento foi por conta da gasolina (3,24%), etanol (5,74%), gás veicular (1,01%) e óleo diesel (0,04%), levando o preço dos combustíveis a subir 3,37%.
LEIA MAIS: Auxílio emergencial: Governo antecipa liberação do saque; veja novo calendário
O IBGE destacou, ainda, o aumento de 0,35% na área de saúde e cuidados pessoais. O vestuário apresentou queda de preço em 0,46%, mas a maior diminuição foi nas passagens aéreas, com preço 26,01% menor.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de junho apresentou variação de 0,30%. Nesta conta, produtos alimentícios tiveram alta de 0,37%, enquanto o agrupamento dos não alimentícios apresentou variação de 0,28%.