Pai há quatro meses, trabalhador esfaqueado no Ceasa pode ter sido morto pelo tio da noiva; "estamos em choque", diz mãe
Pai há quatro meses, trabalhador esfaqueado no Ceasa pode ter sido morto pelo tio da noiva; "estamos em choque", diz mãe
"Ele era muito querido e tinha uma filha de quatro meses. A ex-mulher e todos nós da família estamos em choque e queremos Justiça". Esse é o desabafo de Tânia dos Santos, mãe que acaba de perder um filho. Rian dos Santos, de 18 anos, foi assassinado no momento em que trabalhava após uma discussão com outro homem no Centro de Abastecimento de Salvador (Ceasa), no final da manhã de quarta-feira (16/9).
A principal testemunha do caso é a noiva de Rian. Com base no relato da mulher, Tânia acredita que o suspeito do homicídio é o tio dela. "Ela disse que Rian estava brincando com o assasino quando ele começou a xingar ela. Meu filho, então, deu um murro nele, discutiram, mas ficou tudo normal", contou durante entrevista ao Aratu On. "[O assassino] comprou uma faca e deixou tudo preparado para fugir depois que esfaqueou [a vítima]".
A noiva, que não teve a identidade revelada, ainda deu para a sogra outra versão da motivação. "Ela conta que [Rian] estava trabalhando e o cara [assassino] estaria 'procurando problema'. Foi então que houve a agressão e, quando meu filho virou as costas, foi esfaqueado", contou Tânia.
"A mulher disse que foi muito rápido, não teve como socorrer e a facada foi fatal para matar meu filho", completou. O jovem morreu na hora e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Salvador. Poucos minutos depois, testemunhas já haviam relatado que a vítima trabalhava carregando frutas e verduras. Rian teria discutido com um rapaz e ambos continuaram até um galpão que fica na entrada do Ceasa, onde o crime ocorreu.
O enterro foi programado para acontecer às 16h desta quinta-feira (17/9) em Conceição do Jacuípe, a 90 km de Salvador - município onde a vítima nasceu -. O caso está sendo apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A reportagem do Aratu On procurou a Polícia Civil para acompanhar detalhes das investigações, mas o órgão não forneceu dados sobre o assassinato.
*Sob supervisão do editor, Jean Mendes
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