Carcereiros são acusados de torturar presos com música "baby shark" em volume máximo
Carcereiros são acusados de torturar presos com música "baby shark" em volume máximo
A música infantil "Baby Shark", da Pinkfong, apesar de ser adorada pela criançada, pode ser considerada "tortura" por alguns adultos. Na última segunda-feira (7/10), três carcereiros dos Estados Unidos foram acusados de "contravenção por crueldade" e "conspiração" após forçar alguns presos a ouvirem a melodia diversas vezes em volume máximo.
A acusação do procurador distrital do caso, David Prater, teve como alvo os funcionários Gregory Cornell Butler Jr. e Christian Charles Miles, ambos de 21 anos, e o supervisor, Christopher Raymond Hendershott, de 50. Todos os envolvidos trabalhavam na prisão Oklahoma County Detention Center, em Oklahoma City. As informações são do UOL.
A acusação diz que ao menos quatro presidiários foram obrigados a escutar "Baby Shark" por horas em uma sala de visitas de um advogado, nos meses de novembro e dezembro. Além da música, os detentos eram forçados a ficarem de pé, com as mãos algemadas e atadas à uma parede, de acordo com o site The Oklahoman.
Os jovens oficiais Gregory e Christian foram acusados por impor uma "disciplina desonesta". O supervisor, Christopher, irá responder por não intervir, pois sua omissão permitiu a tortura psicológica dos presos. A dupla de funcionários se demitiu e o supervisor se aposentou ainda durante as investigações.
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