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Advocacia do Senado descarta nepotismo na indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada

Advocacia do Senado descarta nepotismo na indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada

Por Da Redação

Advocacia do Senado descarta nepotismo na indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixadaAgência Brasil

A Advocacia-geral da Casa do Senado descartou a possibilidade de nepotismo na indicação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), para o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assumir a embaixada dos Estados Unidos. O posicionamento foi dado em parecer favorável a posse do cargo, divulgado nesta nesta quarta-feira (4/9). A nomeação é reprovada por 70% dos brasileiros, segundo uma pesquisa do instituto Datafolha, também divulgada nesta quarta. Eduardo foi indicado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

O parecer foi dado em resposta à consulta feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e conta com a assinatura de seis advogados do Senado. Eles descartam que o caso possa ser considerado nepotismo e alegam que o cargo de embaixador tem natureza política, como o de ministro. A defesa é que a nomeação depende apenas da vontade política do Executivo e o Legislativo.

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?A nomeação do chefe de missão diplomática de caráter permanente e ato complexo, porque depende da emanação de vontade política do Poder Executivo e do Poder Legislativo, acentua o caráter eminente político do cargo, que transcende a dimensão de governo, por se tratar de função tipicamente estatal (federativa)?, diz o parecer.

O pedido ainda não foi formalizado por Bolsonaro. Mas caso seja, Eduardo passará por uma sabatina da Comissão de Relações Exteriores do Senado e por votação no colegiado e no plenário, e deverá ser aprovado por mais da metade dos parlamentares presentes. 

Consultoria do Senado

No mês passado, a pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a Consultoria do Senado produziu parecer contra a indicação. Na época, os técnicos da Casa entenderam que o cargo de embaixador é comissionado. Por isso, é enquadrado nas regras do Supremo. "A proibição se estende a parentes até o terceiro grau, o que, obviamente, inclui filhos da autoridade nomeante, cujo vínculo de parentesco é o mais próximo possível", diz o documento.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também também consultou técnicos do Senado sobre o assunto. No parecer, também elaborado pela Consultoria do Senado, é considerada a possibilidade de a nomeação ser nepotismo.

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