Papa Francisco e suas dez medidas que revolucionaram a Igreja

Papa tem feitos como a nomeação de cardeais de países pouco representados no Colégio Cardinalício

Por Da Redação.

Desde sua eleição em 2013, o Papa Francisco  deixou uma marca profunda e transformadora na Igreja Católica. Com um estilo simples e acessível, ele promoveu mudanças que desafiaram estruturas antigas, aproximaram a Igreja dos fiéis e colocaram temas sociais no centro do debate religioso. Diante deste cenário, dez medidas tiveram destaques e ilustraram o impacto revolucionário de seu pontificado:

Papa Francisco E Suas Dez Medidas Que Revolucionaram a Igreja

Reforma da Cúria Romana


Francisco reestruturou a Cúria Romana – o governo central da Igreja –, buscando torná-la mais transparente, eficiente e centrada no serviço ao Papa e às igrejas locais. A criação do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral é um exemplo dessa renovação.

Combate ao abuso sexual


O Papa tomou medidas firmes contra o abuso sexual dentro da Igreja, com a criação da comissão pontifícia para a proteção dos menores e a promulgação da carta apostólica Vos Estis Lux Mundi, que obriga bispos a reportarem abusos e crimes de encobrimento.

Reforma financeira do Vaticano


Ele promoveu auditorias e maior controle financeiro nas instituições do Vaticano, enfrentando resistências internas e adotando padrões internacionais de transparência, com a criação da Secretaria para a Economia.

Abertura aos divorciados e recasados


Com a exortação apostólica Amoris Laetitia, Francisco flexibilizou a abordagem da Igreja em relação a católicos divorciados e recasados, permitindo que, em alguns casos, recebam os sacramentos, desde que em discernimento com um sacerdote.

Diálogo inter-religioso e com outras denominações cristãs


Ele intensificou o diálogo com outras religiões e com igrejas cristãs, promovendo encontros históricos, como com o Patriarca Ortodoxo de Moscou e o Grande Imame de Al-Azhar.

Defesa do meio ambiente


A encíclica Laudato Si’ marcou um novo capítulo na doutrina social da Igreja ao tratar da crise ecológica como uma questão moral urgente, defendendo o cuidado com a “casa comum” e denunciando os efeitos do consumismo e da exploração ambiental.

Enfoque pastoral sobre condenações doutrinárias


Francisco propôs uma Igreja que não seja "obcecada" por regras doutrinárias, mas que acolha, escute e acompanhe, mesmo em situações complexas, como as de pessoas LGBTQIA+. Embora não tenha mudado a doutrina, mudou o tom do diálogo.

Nomeação de cardeais “das periferias”


O Papa nomeou cardeais de países pouco representados no Colégio Cardinalício, dando voz a regiões antes marginalizadas, como Mianmar, Laos, Panamá e República Centro-Africana.

Estilo de vida simples e próximo do povo


Desde que recusou viver nos aposentos papais e optou pela Casa Santa Marta, Francisco deu exemplo de humildade e proximidade, reforçando o papel do Papa como “servo dos servos de Deus”.

Encorajamento ao papel das mulheres


Embora ainda enfrente críticas por não avançar no debate sobre o sacerdócio feminino, o Papa deu passos significativos ao nomear mulheres para cargos importantes no Vaticano e ao abrir oficialmente a possibilidade de mulheres serem leitoras e acólitas.

Com essas e outras medidas, o Papa Francisco promoveu uma revolução silenciosa, não tanto de ruptura, mas de conversão pastoral e institucional. Em meio a resistências, ele segue impulsionando uma Igreja mais próxima dos excluídos, mais aberta ao diálogo e mais atenta aos sinais dos tempos.

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