Ataque nos Estados Unidos deixa oito feridos durante ato pró-Israel

Oito pessoas ficaram feridas após ataque no Colorado, EUA

Por Da Redação.

Oito pessoas ficaram feridas após um ataque nos Estados Unidos (EUA), ocorrido no domingo (1º), durante um ato pró-Israel na cidade de Boulder, no Colorado. De acordo com a polícia local, um homem lançou um “lança-chamas improvisado” contra os manifestantes.

O suspeito foi identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos. Ele teria arremessado um suposto coquetel molotov caseiro enquanto gritava “Palestina Livre”. Soliman foi detido no local.

Homem foi detido após ataque nos EUA | Foto: reprodução/redes sociais

Suspeito de ataque vivia ilegalmente nos EUA, diz Casa Branca

Segundo Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Soliman é cidadão egípcio e estava em situação irregular nos Estados Unidos.

“Ele recebeu um visto de turista do governo Biden e, em seguida, excedeu ilegalmente o prazo desse visto”, afirmou Miller em publicação na plataforma X (antigo Twitter).

Vítimas e investigações após ataque

De acordo com autoridades locais, os feridos têm entre 67 e 88 anos. As lesões variam de leves a “muito graves”, incluindo o caso de uma sobrevivente do Holocausto, cuja identidade não foi divulgada.

O Departamento Federal de Investigação (FBI) classificou o incidente como um “ataque terrorista direcionado”. No entanto, o chefe de polícia de Boulder, Steve Redfearn, afirmou que “é muito cedo para especular sobre os motivos” do ataque.

Ato era uma caminhada pacífica em apoio a reféns

O evento fazia parte de uma reunião semanal organizada pela comunidade judaica local, chamada Run for Their Lives, em solidariedade aos reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza. Segundo os organizadores, tratava-se de uma “caminhada pacífica”.

Autoridades reagem ao ataque

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manifestou-se em condenação ao ataque. “Rezo pela recuperação total dos feridos no violento ataque terrorista”, declarou. Ele acrescentou: “Este ataque foi direcionado contra pessoas pacíficas que desejavam expressar sua solidariedade aos reféns mantidos pelo Hamas, simplesmente porque eram judeus.”

O governador do Colorado, Jared Polis, também se pronunciou, classificando o ocorrido como um “ato hediondo de terror”. Segundo ele, “a comunidade judaica se sente especialmente ameaçada e visada”, e garantiu que o governo estadual continuará a protegê-la.

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