Caso Sara Freitas: Justiça nega problema estrutural após abandono da defesa

Tribunal afirma que sessão do júri de Sara Freitas foi suspensa após decisão unilateral da defesa

Por Ananda Costa.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) negou, nesta quinta-feira (27), que tenha cometido qualquer irregularidade que justificasse a suspensão da sessão do Tribunal do Júri que analisaria o homicídio da cantora gospel Sara Freitas, em Dias d’Ávila. A sessão foi interrompida após o abandono do plenário por parte das defesas dos réus na última terça-feira (25).

Caso Sara Freitas. Foto: Redes sociais

Segundo o TJBA, o julgamento estava regularmente marcado, com estrutura previamente organizada e dentro das condições legais necessárias para sua realização. O tribunal informou que havia 17 policiais militares no local, além de cinco viaturas, para garantir a segurança da sessão.

A Corte destacou que não houve decisão do juízo determinando que o júri fosse realizado na Câmara Municipal de Dias d’Ávila, como chegou a ser alegado pela defesa. O procedimento, de acordo com o TJBA, seguiu os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório.

“As defesas dos réus incorreram na prática de atentatório à dignidade da Justiça, motivo pelo qual o Juízo competente determinou a expedição de ofício à Ordem dos Advogados do Brasil a fim de que avalie a conduta dos seus membros”, escreveu. 

A nova sessão do júri foi marcada para o dia 24 de fevereiro de 2026, às 9h, no Fórum da Comarca de Dias d’Ávila.

Relembre o caso Sara Freitas

Foto: Leitor Aratu On

O julgamento dos réus acusados no caso Sara Freitas foi adiado na manhã desta terça-feira (25) depois que os advogados de defesa abandonaram o plenário, alegando falta de estrutura para a realização do júri.

Os acusados pela morte da cantora gospel Sara Freitas, de 35 anos, chegaram ao fórum de Dias d’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, para o júri popular, mas a sessão foi suspensa após o abandono coletivo da defesa.

De acordo com o promotor do caso, os 14 advogados que representam os réus deixaram o plenário afirmando que o espaço não oferecia condições adequadas para o andamento do julgamento.

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