Criança de 9 anos estuda neurociência em faculdade: 'Quero ser neurocirurgião'

A criança de 9 anos divide salas de aula com calouros cerca de dez anos mais velhos e iniciou, neste semestre, disciplinas de neurociência

Por Bruna Castelo Branco.

Aiden Wilkins, de 9 anos, é o mais jovem aluno do Ursinus College, em Collegeville, na Pensilvânia, Estados Unidos. O menino divide salas de aula com calouros cerca de dez anos mais velhos e iniciou, neste semestre, disciplinas de neurociência.

A mãe, Veronica, relatou que percebeu as habilidades precoces do filho aos 2 anos, quando ele começou a ler placas de trânsito e corrigir frases de pessoas. Atualmente, além da universidade, ele cursa o segundo ano do ensino médio.

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O menino divide salas de aula com calouros cerca de dez anos mais velhos e iniciou neste semestre disciplinas de neurociência. | Foto: Redes Sociais/Page Not Found/Extra

“Eu conseguia simplesmente ler quando a maioria das crianças da mesma idade, com uns 2 anos, mal conseguia falar. Eu absorvi isso muito rápido. Depois, alguns anos mais tarde, fiz um teste de superdotação. Descobri que era superdotado”, disse Aiden em entrevista à TV americana 6 ABC.

Recentemente, o humorista e influenciador brasileiro Whindersson Nunes, de 30 anos, também revelou ser superdotado, e defendeu a importância da avaliação precoce para o desenvolvimento da criança: "Por meio das artes, eu sempre tentei fazer alguma gambiarra que me ajudasse. Eu não fui assistido por pais que sabiam que tinham um filho com altas habilidades".

Em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, a Escola Park realiza atividades que vão além do currículo tradicional para auxiliar crianças com superdotação. A instituição promove oficinas, mentorias e experiências que estimulam o pensamento crítico, a resolução de problemas e o desenvolvimento socioemocional.

Segundo o estudante, o interesse pela neurociência surgiu cedo. “Desde os 3 anos, eu assistia a vídeos de anatomia e sempre ficava fascinado quando via o cérebro”, afirmou à emissora NBC 10.

 criança disse ainda que tem o objetivo de se tornar neurocirurgião pediátrico. | Foto: Ilustrativa/Pexels

A criança disse ainda que tem o objetivo de se tornar neurocirurgião pediátrico. “A razão pela qual quero ser neurocirurgião pediátrico é principalmente porque gosto de ajudar crianças da minha idade. É triste ver crianças da minha idade com neurodeficiências, então, quero ajudá-las”.

Apesar do desempenho acadêmico, a mãe destacou que o filho mantém atividades comuns à infância. “É uma porcentagem pequena, mas sou muito grata e agradecida pela oportunidade de fazer parte da trajetória dele. Tudo gira em torno dele e da trajetória dele, e eu estou aqui apenas para apoiar esse caminho”, declarou Veronica, acrescentando que o menino gosta de futebol e videogames.

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