Agente penitenciária é condenada por manter relações sexuais com detentos

Uma agente penitenciária foi condenada por má conduta por manter relações sexuais com dois detentos de um presídio de segurança máxima

Por Da redação.

Uma agente penitenciária de 23 anos foi condenada por má conduta em cargo público após a Justiça britânica concluir que ela mantinha relacionamentos simultâneos com dois detentos de um presídio de segurança máxima na Ilha de Sheppey, em Kent, informou o jornal Daily Star. A definição da sentença ocorrerá posteriormente.

Durante o julgamento, no Tribunal da Coroa de Southwark, o júri teve acesso a gravações e depoimentos sobre a relação da carcereira Isabelle Dale com o assaltante Shahid Sharif, de 33 anos, que cumpre o terceiro ano de uma pena de 12 anos por envolvimento em um roubo a joalheria em 2019.

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Uma agente penitenciária foi condenada por má conduta por manter relações sexuais com dois detentos de um presídio de segurança máxima. | Foto: Redes Sociais

O caso revelou que Dale trocava cartas com Sharif, a quem chamava de “sneaky”, apelido que também estava tatuado em sua nuca. Ela se referia a si mesma como “Miss Sneaky”. Em uma das mensagens enviadas ao preso, escreveu: "Gostei muito dessa, meu bem. Estou tão orgulhosa de você. Esse é o meu rap favorito que você já fez... é o primeiro que você me mandou."

Relatos apresentados afirmaram que outros detentos atuavam como “guarda” enquanto Dale e Sharif mantinham relações sexuais em uma sala de oração da prisão. Em um dos episódios citados, a agente deixou o local quatro minutos após entrar com o detento, aparentemente “reajustando a região do cinto”.

A investigação indicou ainda que Sharif teria “recrutado” a funcionária para auxiliar no contrabando de envelopes com drogas para dentro da unidade. Dale administrava a conta de Snapchat do preso, utilizada para o tráfico. Ela foi detida em 1º de novembro de 2022, durante uma visita ao detento na prisão de HMP Swaleside.

Durante o julgamento, o júri teve acesso a gravações e depoimentos sobre as relações. | Foto: Redes Sociais

O caso também apontou que Sharif não era o único preso com quem a agente se relacionava. Mensagens encontradas pela polícia indicaram um segundo envolvimento com outro detento da mesma penitenciária: Connor Money, acusado de matar um amigo durante uma perseguição policial a 237 km/h em 2019 e fugir do local. Em uma das mensagens, Dale escreveu: "Talvez, você só queira me usar porque sou policial, mas, acho que você não é assim".

Isabelle Dale negou todos os envolvimentos indevidos e a tentativa de introduzir itens proibidos na prisão, mas foi considerada culpada pelo tribunal.

Estudo sobre frequência sexual

Pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, identificaram uma possível relação entre a frequência sexual e o bem-estar psicológico. O estudo, publicado no Journal of Affective Disorders — revista científica da Sociedade Internacional de Transtornos Afetivos —, indica que fazer sexo uma ou duas vezes por semana pode estar associado a menor risco de depressão.

A pesquisa analisou dados de 15.794 adultos norte-americanos, com idades entre 20 e 59 anos. Os cientistas cruzaram informações sobre a frequência sexual autorrelatada e a incidência de sintomas depressivos, que afetam, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. De acordo com os resultados, os participantes que mantinham relações sexuais uma ou duas vezes por semana apresentaram maiores efeitos protetores sobre o bem-estar psicológico.

Os autores destacam que a atividade sexual pode funcionar como um “termômetro biopsicossocial”, refletindo aspectos físicos, emocionais e relacionais. Para o psiquiatra Daniel Mori, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), é importante que profissionais de saúde incluam o tema nas consultas. “Vale a pena incluir saúde sexual na avaliação médica e psicológica, algo que ainda é pouco perguntado no consultório”, afirma.

Segundo a médica, não há uma frequência ideal para todos. “A individualização é fundamental, considerando contexto, desejo e satisfação de cada pessoa ou casal”, diz Ambrósio.

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