'Mulheres foram alijadas economicamente', diz Luciana Mandelli sobre sistema patriarcal
Superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia foi entrevistada pelo Linha de Frente
Créditos da foto: Linha de Frente
"Muitos têm dificuldade de entender o feminismo como algo positivo, mas quando a gente constrói uma sociedade igualitária, todos crescem". É assim que a historiadora Luciana Mandelli abriu a entrevista ao Linha de Frente, programa do Grupo Aratu liderado pelo jornalista Pablo Reis.
Vice-presidente licenciada do PT estadual e superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM), Luciana falou sobre violência doméstica, governos petistas e gestão financeira no programa, que foi está disponível a partir desta quinta-feira (25/7).
Segundo Luciana, o trabalho das mulheres não é historicamente reconhecido ou remunerado em sociedades organizadas por sistemas patriarcais, ou seja, liderados por homens. "As mulheres foram alijadas economicamente na construção dessa estrutura, porque parte do nosso trabalho não foi considerado trabalho", explicou.
Além do trabalho doméstico, Luciana exemplificou essa situação com a produção rural, inclusive no interior da Bahia. Esses trabalhos, elaborou ela, são fundamentais para a renda de muitas famílias em todo o país, mas não contabilizam tempo para a aposentadoria das mulheres.
Na entrevista, a superintendente destacou a importância da emancipação financeira da mulher para a libertação de violências. "Na medida em que as mulheres acessam um recurso, tem autonomia financeira para planejar suas vidas e não dependem de ninguém para pagar suas contas, elas têm liberdade", disse.
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