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VIGÍLIA: Familiares de professor morto planejam manifestação para cobrar celeridade nas investigações

VIGÍLIA: Familiares de professor morto planejam manifestação para cobrar celeridade nas investigações

Por Da Redação

VIGÍLIA: Familiares de professor morto planejam manifestação para cobrar celeridade nas investigaçõesArquivo pessoal

A família do professor e psicólogo Marcus Vinícius Oliveira Silva, conhecido como Marcus Matraga, morto no mês de fevereiro, organiza uma vigília para cobrar celeridade na investigação do homicídio.


Segundo os parentes, o ato será realizado em frente ao prédio da Polícia Civil, na Praça da Piedade, em Salvador. O evento acontecerá exatamente três meses depois da morte, nesta quarta-feira (4/5).


Matraga morava no povoado de Pirajuía, distrito de Jaquaribe, a 243 km de Salvador. Testemunhas contaram que ele foi sequestrado e colocado dentro de seu próprio carro, modelo S-10. Os suspeitos assassinaram a vítima com um tiro na cabeça e fugiram. O veículo foi encontrado um dia depois do crime já no município de Nazaré.


A titular da delegacia de Jaguaripe, Ivete Anjos Braga, contou ao Aratu Online que investigações estão sendo feitas em segredo e, portanto, não iria dizer há suspeitos do crime. O titular da 4ª Coordenadoria de Polícia Civil (Coorpin/Santo Antônio de Jesus), Freddy Costa, que também auxilia nas apurações, não foi encontrado para comentar o caso.


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MARCOS MATRAGA


Apontado pela família como defensor dos direitos humanos, Matraga foi referência da psicologia. Professor doutor aposentado do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), dedicou sua vida à Reforma Psiquiátrica no país, sempre comprometido com diversas instituições acadêmicas, políticas e sociais.


São muitas as homenagens que Marcus Vinícius tem recebido no país e na América Latina. Seu nome está presente em todas os congressos de psicologia, reuniões de entidades, encontros profissionais realizados após sua morte.


No dia 18 de maio, por iniciativa da vereadora Aladilce Souza, o professor receberá o título de cidadão soteropolitano pós morte na Câmara Municipal de Salvador. Ele será homenageado ainda na Parada do Orgulho Louco, que é realizada desde 2008, na Farol da Barra, da qual ele era mentor e incansável organizador.



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