Projeto de monitoramento de animais silvestres em Jacobina recebe doações do MP-BA
Projeto de monitoramento de animais silvestres em Jacobina recebe doações do MP-BA
O instituto Água Boa, responsável pelo projeto de monitoramento de diversidade de fauna, situado na cidade de Jacobina, recebeu nesta terça-feira (6/10) a doação de 13 câmeras fotográficas do tipo Trap, equipadas com sensores de movimento e infravermelhos, utilizadas para capturar fotos ou vídeos de animais selvagens com o mínimo de interferência humana possível, e mais de 130 pilhas e 13 cartões de memórias.
Os equipamentos fotográficos foram doados pelo Ministério Público estadual, por meio da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente, com o objetivo de ampliar o Projeto de Monitoramento de Diversidade de Fauna, que já vêm sendo executado na região. O Instituto Água Boa é presidido por Jorge Velloso, e representado pelo professor Fábio Carvalho.
O material doado foi obtido por meio de transações penais celebradas nas 1ª e 2ª Varas dos Juizados Especiais Criminais de Jacobina, presididas pelos Juízes Bernardo Mário Dantas Lubambo e João Paulo Guimarães Neto, em processos relacionados a crimes ambientais contra a fauna silvestre, identificados durante a 44ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), ocorridas em maio de 2019.
“A compreensão da distribuição da fauna silvestre é fundamental para o entendimento do estabelecimento de áreas prioritárias para conservação. Trabalhamos com os mapeamentos já realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, tentando compreender como o trânsito da fauna se comporta nestes locais e se extrapola das áreas já delimitadas”, destacou o promotor de Justiça Pablo Almeida.
Nos últimos dois anos, o projeto já capturou imagens de felinos de grande e médio porte, como a onça parda, conhecida também como suçuarana; o gato mourisco, conhecido também como onça de bode ou jaguarundi; a jaguatirica, conhecida como leopardus pardalis, dentre outros animais, em mais de nove cidades da região centro-norte da Bahia.
A expectativa é que outras dez câmeras, também provenientes de transações penais, sejam doadas nos próximos dias ao programa “Amigos da Onça, local que abriga duas Unidades de Conservação Federais, um Parque Nacional e uma Área de Preservação Permanente (APA), Grandes Predadores e Sociobiodiversidade na Caatinga”, que coleta informações para o estudo da ecologia e biologia destes grandes felinos com o intuito de subsidiar ações de conservação destas espécies, na região conhecida como Boqueirão da Onça.
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