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Professores da rede municipal de Lauro de Freitas estão em estado de greve

Professores da rede municipal de Lauro de Freitas estão em estado de greve

Por Da Redação

Professores da rede municipal de Lauro de Freitas estão em estado de greve

Alunos da rede municipal de ensino em Lauro de Freitas estão com o ano letivo comprometido devido à falta de professores e auxiliares de classe nas escolas que ocorre desde o final do ano passado.


De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Município (ASPROLF) o motivo da falta de profissionais da educação e, por conta da prefeitura que decidiu romper com os contratos via REDA, sob a alegação de falta de dinheiro.


A quebra desse contrato (que poderia se estender por mais um ano) criou um déficit significativo na rede, já que, em algumas escolas, quase 100% do quadro de funcionários era composto justamente por esses profissionais, a exemplo da maioria das creches municipais.


Ainda segundo o sindicato, o governo municipal insiste na proposta de atualizar o piso condicionado à suspensão da redução da jornada até 31 de dezembro, direito já conquistado pelos trabalhadores.


Apesar dessas alegações o Poder Executivo realizou no mês de fevereiro novo Processo Seletivo Simplificado do REDA para a contratação de novos professores e auxiliares de classe com objetivo de atender a demanda da rede municipal, mas até o momento não houve a convocação dos profissionais aprovados  – que deveriam estar em sala de aula desde o dia 04 de fevereiro de 2015, início das aula -.


Uma nova publicação do resultado final foi divulgada no Diário Oficial do Município pela PORTARIA GAPRE Nº 125, DE 22 DE ABRIL DE 2015, sem qualquer informação de convocação.


Para atender a reivindicação dos servidores da educação, o secretário da pasta de educação Marcelo Abreu propôs um reajuste de 6,5%, dividido em duas vezes (maio e novembro), levantamento dos processos parados e não pagos e suspensão da redução da jornada até 31 de dezembro, além de não haver paralisação durante as negociações. Proposta esta, que foi rejeitada pelos trabalhadores em educação, pois eles alegam que o índice de atualização do piso da educação é indicado pelo MEC e não pela inflação, além do ponto da suspensão da redução, conquista legítima da ASPROLF e classe trabalhadora, que é extensão uma Lei Federal.


Uma reunião de negociação foi realizada na última quinta-feira (07), a categoria conseguiu avançar na proposta de atualização do piso, que o governo decidiu pagar de forma escalonada dentro desse ano de 2015. Porém segundo o sindicato o governo ainda segue travando a garantia da Redução da Carga Horária de Trabalho.


A categoria que está em estado de greve e, vai realizar na próxima terça-feira (12), em dois turnos (às 9h e às 14h), na Escola Municipal Dois de Julho no bairro de Itinga, uma assembleia para discutir a nova proposta apresentada pelo governo e os rumos do movimento.


 


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