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“Precisamos de segurança jurídica”, diz presidente da Andaterra sobre Funrural retroativo

“Precisamos de segurança jurídica”, diz presidente da Andaterra sobre Funrural retroativo

Por Da Redação

“Precisamos de segurança jurídica”, diz presidente da Andaterra sobre Funrural retroativoReprodução

Para demonstrar a indignação com a cobrança retroativa do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), produtores de todo o Brasil organizam um movimento para o próximo dia 4 de abril, em Brasília. Mais de 200 entidades já confirmaram presença na manifestação, batizada de “Movimento Abril Verde e Amarelo”.


De acordo com o presidente da Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra), Sérgio Pitt, o objetivo é demonstrar, “de forma ordeira”, que eles precisam de “segurança jurídica”. “De uma hora para a outra, ficamos devendo cinco anos”, afirma, em conversa com o Aratu Online.


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Entre outras “solicitações”, os produtores querem que os poderes executivo e legislativo estabeleçam a “prorrogação

imediata dos débitos (custeios e investimentos) dos setores em crise, notadamente da rizicultura,  pecuária de corte e de leite, criação de suínos e aves e da produção de cana, café e laranja; e que “os três poderes da república respeitem o direito de propriedade em sua plenitude, como direito natural e cláusula pétrea da Constituição da Federal”.


Para esta última, sugerem, então a alteração do artigo 161 do Código Penal (CP), para que a pena prevista ao crime

de esbulho possessório (invasão) seja majorada, e que a ação penal se torne pública e incondicionada. Para ver o manifesto na íntegra, clique aqui.


PROGRAMAÇÃO DO ABRIL VERDE E AMARELO


A recepção das comitivas começa no dia 3 de abril (terça-feira), no Ginásio Nilson Nelson e no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na manhã do dia 4, as entidades participantes do Movimento apresentarão suas pautas. Pela tarde, tem início a passeata até a frente do Congresso Nacional, onde será lido o Manifesto Abril Verde e Amarelo. Esse documento será entregue à Câmara dos Deputados, Senado Federal, Presidência da República e Supremo Tribunal Federal. Também está prevista uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmem Lúcia.


HISTÓRICO


Faz quase um ano que o STF realizou um novo julgamento sobre a validade da contribuição ao Funrural. Por seis votos favoráveis, decidiram que o recolhimento é constitucional. A partir disso, a Receita Federal começou a notificar produtores que não vinham recolhendo o fundo, mesmo amparados pelo julgamento anterior do Supremo, que havia declarado – por unanimidade – a inconstitucionalidade do Funrural.


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