Pesquisadora aponta 5 temas principais das fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul; veja lista
Notícias falsas compartilhadas em plataformas são corresponsáveis pela falta de transparência
Por Da Redação.
As notícias falsas - ou fake news - sobre a emergência climática que atinge o Rio Grande do Sul tem sido uma marca nas redes sociais, segundo a coordenadora de projetos do laboratório de pesquisa da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UJRJ), Marina Loureiro.
Segundo a docente, as narrativas difundidas pelos propagadores de fake news neste desastre se concentram em cinco eixos:
- Afirmar que a resposta governamental tem sido insuficiente;
- Negar a relação entre os eventos e as mudanças climáticas;
- Inserir a tragédia nas pautas morais e em teorias da conspiração;
- Inflar o papel de seus aliados na resposta à crise;
- E se beneficiar da tragédia por meio de autopromoção, pedidos de doação e fraudes.
Ainda de acordo com a pesquisadora, reportagens e iniciativas de checagem de fatos têm apontado para ampla circulação de conteúdos desinformativos. Ela acrescenta que situações semelhantes ocorreram em outras tragédias, devido à ausência de regras no ambienteonline.
RESPONSABILIDADE
“Plataformas são corresponsáveis pela falta de transparência, já que quando solicitadas a remover anúncios suspeitos, o fazem sem revelar os dados dos responsáveis pela veiculação às autoridades. Além disso, há também o papel das empresas internacionais que permitem o registro de sites anônimos que são utilizados como plataformas para fraudes”, afirma a pesquisadora.
As fake news podem ser denunciadas pelo site Brasil Contra Fake.
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