<p>Na semana em que o governo do Brasil criticou as novas diretrizes da Meta sobre a pol&iacute;tica de elimina&ccedil;&atilde;o de publica&ccedil;&otilde;es, a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) encaminhou ao Facebook, uma rede social vinculada &agrave; empresa, nesta quinta-feira (9),<a href="https://aratuon.com.br/economia/pagamentos-com-cartoes-de-credito-e-pix-acima-de-rusd-5-mil-devem-ser-informados-a-receita"> uma notifica&ccedil;&atilde;o extrajudicial solicitando que a plataforma elimine, em um prazo de 24 horas, um v&iacute;deo manipulado</a> com a utiliza&ccedil;&atilde;o de intelig&ecirc;ncia artificial (IA).</p>

<p>No material publicado, &ldquo;o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aparece fazendo afirma&ccedil;&otilde;es que jamais foram feitas&rdquo;, apontou a AGU.</p>

<p>&quot;A AGU argumenta que a postagem manipulada cont&eacute;m informa&ccedil;&otilde;es fraudulentas e atribui ao ministro declara&ccedil;&otilde;es inexistentes sobre a cria&ccedil;&atilde;o de um imposto incidente sobre animais de estima&ccedil;&atilde;o e pr&eacute;-natal&quot;, diz a notifica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>

<p>&quot;A an&aacute;lise do material evidencia a falsidade das informa&ccedil;&otilde;es por meio de cortes bruscos, altera&ccedil;&otilde;es percept&iacute;veis na movimenta&ccedil;&atilde;o labial e discrep&acirc;ncias no timbre de voz, t&iacute;picas de conte&uacute;dos forjados com o uso de intelig&ecirc;ncia artificial generativa&rdquo;, aponta a AGU.</p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/geral/novas-regras-do-pix-comecam-a-valer-nesta-sexta-feira-1-veja-o-que-muda">O v&iacute;deo foi considerado &quot;desinformativo&quot; pelos advogados da Uni&atilde;o</a>, pois apresentaria fatos que n&atilde;o correspondem &agrave; realidade, com o objetivo de &quot;confundir o p&uacute;blico sobre a posi&ccedil;&atilde;o do Ministro da Fazenda em rela&ccedil;&atilde;o a temas de interesse p&uacute;blico&quot;.</p>

<p><img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129723/mg/facebook.jpg" style="width: 700px; height: 344px;" /><span style="font-size:10px;">Empresa respons&aacute;vel pelo Facebook recebeu notifica&ccedil;&atilde;o extrajudicial. Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Pexels</span></p>

<p>A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o acredita que a natureza enganosa e fraudulenta das publica&ccedil;&otilde;es viola os Termos de Uso do Facebook, que pro&iacute;bem o uso da plataforma para prop&oacute;sitos il&iacute;citos. Os advogados argumentam que, inclusive, os &quot;Padr&otilde;es da Comunidade da plataforma&quot; sugerem a elimina&ccedil;&atilde;o de &quot;material que possa afetar diretamente o funcionamento de processos pol&iacute;ticos&quot;.</p>

<p><a href="https://aratuon.com.br/economia/pix-bate-novo-recorde-com-quase-240-milhoes-de-transacoes">Como alternativa, se o pedido de remo&ccedil;&atilde;o n&atilde;o for aceito, a AGU pretende marcar o v&iacute;deo para indicar que foi produzido por intelig&ecirc;ncia artificial</a> e teve seu conte&uacute;do modificado.</p>

<h2>Manifesta&ccedil;&atilde;o de Haddad</h2>

<p>Em suas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgou v&iacute;deo para desmentir que o governo ir&aacute; taxar transa&ccedil;&otilde;es pelo Pix ou quem tem animal de estima&ccedil;&atilde;o e compra d&oacute;lar.&nbsp;</p>

<p>&quot;Essas coisas s&atilde;o mentirosas, &agrave;s vezes, eles misturam com uma coisa que &eacute; verdadeira para confundir a opini&atilde;o p&uacute;blica&quot;, disse.&nbsp;</p>

<p>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/resultado-do-enem-2024-sera-divulgado-na-proxima-segunda-feira">Resultado do Enem 2024 ser&aacute; divulgado na pr&oacute;xima segunda-feira</a></p>




<p style="text-align: justify;">O que antes era especula&ccedil;&atilde;o se tornou fato cient&iacute;fico. Segundo o estudo&nbsp;&quot;<em>Sharing Without Clicking on News in Social Media</em>&quot;&nbsp;(Compartilhar sem Clicar em Not&iacute;cias nas Redes Sociais), publicado na revista&nbsp;<em>Nature</em>&nbsp;de novembro,&nbsp;75% das pessoas compartilham not&iacute;cias nas redes sociais sem ler.</p>

<p style="text-align: justify;">A pesquisa, realizada pela Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos,&nbsp;analisou dados de mais de 35 milh&otilde;es de publica&ccedil;&otilde;es na rede social Facebook&nbsp;entre 2017 e 2020.</p>

<p style="text-align: justify;">O estudo, que contou com o apoio da&nbsp;Meta&nbsp;e do cons&oacute;rcio de pesquisa do Instituto de Ci&ecirc;ncias Sociais Quantitativas da Universidade de Harvard,&nbsp;apontou que a cada 10 pessoas, 7 compartilham not&iacute;cias sem ler de fato o conte&uacute;do.</p>

<p style="text-align: justify;">O vi&eacute;s pol&iacute;tico das not&iacute;cias tamb&eacute;m foi considerado, verificando-se que as pessoas de ambas as pontas ideol&oacute;gicas n&atilde;o se deram ao trabalho de ler o que compartilharam.</p>

<p style="text-align: justify;">Na pr&aacute;tica, os leitores de esquerda ou de direita apenas leram o t&iacute;tulo, independentemente do teor do conte&uacute;do, compartilhando-o nas redes para aumentar o engajamento.</p>

<p style="text-align: justify;">Eugene Cho Snyder, um dos autores do estudo e professor assistente de humanidades e ci&ecirc;ncias sociais no New Jersey Institute of Technology, relatou em comunicado &agrave; imprensa que,&nbsp;quanto mais alinhado ao conte&uacute;do pol&iacute;tico a vis&atilde;o de mundo do usu&aacute;rio, mais esse conte&uacute;do era compartilhado sem a realiza&ccedil;&atilde;o de leitura pr&eacute;via&nbsp;da not&iacute;cia.</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;Eles est&atilde;o simplesmente encaminhando coisas que parecem concordar com sua ideologia pol&iacute;tica, sem perceber que, &agrave;s vezes, podem estar compartilhando informa&ccedil;&otilde;es falsas&rdquo;, explica Snyder.</p>

<p style="text-align: justify;">Um dos principais motivos de comportamento, segundo o estudo, &eacute; o fato de as pessoas serem bombardeadas e sobrecarregadas com informa&ccedil;&otilde;es, sem parar para refletir sobre o conte&uacute;do e, muito menos, fazendo uma verifica&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria das not&iacute;cias, o que acaba gerando desinforma&ccedil;&atilde;o de forma involunt&aacute;ria.</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;Se as pessoas est&atilde;o compartilhando sem clicar, elas est&atilde;o propagando desinforma&ccedil;&atilde;o e, involuntariamente, contribuindo para campanhas encenadas por advers&aacute;rios hostis que tentam semear desuni&atilde;o e desconfian&ccedil;a&rdquo;, afirmou Shyam Sundar, principal autor da pesquisa.</p>

<p style="text-align: justify;">Para Sundar, a solu&ccedil;&atilde;o para esse problema seria as plataformas de m&iacute;dias sociais criarem formas de desacelerar o compartilhamento veloz de conte&uacute;do, como, por exemplo, implementar uma etapa extra que exija a confirma&ccedil;&atilde;o de leitura do conte&uacute;do completo antes do repasse.</p>

<p style="text-align: justify;"><em>Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News</em></p>

<p style="text-align: justify;">LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/caes-farejadores-ajudam-bombeiros-a-fazer-varreduras-em-escombros-de-casarao-na-baixa-dos-sapateiros">C&atilde;es farejadores ajudam bombeiros a fazer varreduras em escombros de casar&atilde;o na Baixa dos Sapateiros</a></p>

<p style="text-align: justify;"></p>


<p style="text-align: justify;">A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União), anunciou nesta terça-feira (3/9) que não irá concorrer à reeleição neste ano. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Torres afirmou que sua gestão "não foi compreendida" e atribuiu a situação à disseminação de "fake news".</p>
<p style="text-align: justify;">“A população se deixou ser levada muito por fake news, por muitas narrativas mentirosas; E qual o resultado disso? Um grande prejuízo. Lembre-se: não deixe Eunápolis em mãos que já deixou Eunápolis em grandes prejuízos, não só financeiro, mas na sua credibilidade. Por isso nesse momento eu recuo dessa candidatura”, justificou.</p>
<p style="text-align: justify;">Durante o anúncio, a prefeita destacou realizações de sua administração, como a ampliação de leitos no Hospital Regional, a criação da Casa de Partos, a construção de recantos para idosos e a pavimentação de mais de 80 ruas.</p>
<p style="text-align: justify;">Com a decisão de Cordélia Torres, a disputa pela prefeitura de Eunápolis passa a contar com os ex-prefeitos Robério Oliveira (PSD) e Neto Guerrieri (Avante), além de Isac da Katharina (PT), Jorge Firmino (Psol) e Marta (Novo).</p>

<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C_dPkvgOpoG/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/C_dPkvgOpoG/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por Cordélia Torres (@cordeliaoficial)</a></p>

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<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-09-03/mota-vitoria-vereador/">Vereador critica Fábio Mota diante de situação do Vitória na Série A: ‘Arrogante’; assista</a></strong></p>

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<p style="text-align: justify;"><i>Acompanhe nossas transmissões ao vivo no </i><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo"><b><i>www.aratuon.com.br/aovivo</i></b></a><i>. Siga a gente no </i><a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Insta</i></b></a><i>, </i><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Facebook</i></b></a><i> e </i><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Twitter</i></b></a><i>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para </i><b><i>(71) 99940 – 7440</i></b><i> (WhatsApp).</i></p>

Nesta terça-feira (4/6), os secretários estaduais de Comunicação do país se reuniram para discutir o cenário atual do setor, impactado pela centralidade das tecnologias de informação. O debate foi no 5° Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação, em Brasília.

Os secretários debateram sobre as novas formas de consumo de informação e conhecimento, a inteligência artificial no dia a dia das equipes, os impactos da desinformação, o esgotamento de modelos de pesquisa e monitoramento das notícias e a falta de regulamentação da comunicação.

No evento, a especialista em marketing Rosário Pompeia destacou a necessidade de se compreender a inteligência artificial, o surgimento das fake news e o funcionamento da comunicação por plataformas sociais. <strong>"A comunicação deve estar na estratégia de governo todo o tempo"</strong>, disse Rosário.

Em palestra para os secretários estaduais de comunicação reunidos no fórum, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Octávio Costa, abordou a falta de regulamentação da profissão de jornalista no Brasil desde 2009, quando o diploma de Jornalismo deixou de ser obrigatório para o exercício da profissão.

"<strong>Nossa profissão tem um código de ética que faz falta para este momento de proliferação de notícias falsas.</strong> <strong>É urgente a volta da exigência do diploma [para jornalistas]. Cuidar da regulamentação é apoiar um jornalismo de qualidade"</strong>, afirmou Octávio Costa.

<strong>PROGRAMAÇÃO</strong>

<strong>Nesta quarta-feira (5/6), o fórum vai debater a realidade do trânsito no Brasil e seus reflexos sociais com o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo de Lima Catão.</strong>

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) vai tratar do Projeto de Lei sobre Inteligência. Além disso, será abordado o tema "A importância e os desafios da comunicação pública no Brasil do século XXI", apresentado pela presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública.

A presidente da Associação de Marketing Promocional, Heloísa Renata de Santana, discorrerá sobre como utilizar o Live Marketing na comunicação governamental. A última apresentação do segundo dia de evento será TV 3.0, com Cristiano Flôres, diretor Geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

Ao fim do encontro, os gestores de comunicação dos Estados vão assinar uma carta-compromisso, elencando prioridades a fim de melhorar a comunicação pública em todo o país.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-06-04/secretarias-de-comunicacao-do-brasil-criam-parcerias-para-enfrentamento-a-desinformacao/">Secretarias de Comunicação do Brasil criam parcerias para enfrentamento à desinformação</a></strong>

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Um homem procurou a produção do programa <strong>Alô Juca</strong>, da <strong>TV Aratu</strong>, para denunciar que está sendo vítima de mentiras nas redes sociais, criadas pela própria ex-companheira, mãe do filho dele. Lucas da Paixão afirmou que a ex, Viviane, tem compartilhado mensagens e a foto dele com acusações de roubo e até de estupro.

Lucas contou que só tomou conhecimento da situação no domingo (2/6) e, desde então, está recebendo mensagens de números desconhecidos e até ameaças. Ele questionou a ex-companheira e tentou resolver a situação, não conseguindo. Ele diz que perdeu o emprego por causa de Viviane.

"Eu tentei conversar com ela, para resolver da melhor forma, afinal, nós temos um filho. Mas eu tive que tomar minhas providências, porque eu corro risco de vida", alegou.

A vítima registrou um boletim de ocorrência e aguarda que a situação seja resolvida pelas autoridades.

https://youtu.be/Ft3ZLqRPd54

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-04/homem-e-atropelado-e-arrastado-por-1km-em-capo-de-carro-em-salvador-veja-video/">Homem é atropelado e arrastado por 1km em capô de carro em Salvador; veja vídeo</a></strong>

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As notícias falsas - ou fake news - sobre a emergência climática que atinge o Rio Grande do Sul tem sido uma marca nas redes sociais, segundo a coordenadora de projetos do laboratório de pesquisa da Escola de Comunicação da  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UJRJ), Marina Loureiro.

Segundo a docente, as narrativas difundidas pelos propagadores de fake news neste desastre se concentram em cinco eixos:
- Afirmar que a resposta governamental tem sido insuficiente;
- Negar a relação entre os eventos e as mudanças climáticas;
- Inserir a tragédia nas pautas morais e em teorias da conspiração;
- Inflar o papel de seus aliados na resposta à crise;
- E se beneficiar da tragédia por meio de autopromoção, pedidos de doação e fraudes.

Ainda de acordo com a pesquisadora, reportagens e iniciativas de checagem de fatos têm apontado para ampla circulação de conteúdos desinformativos. Ela acrescenta que situações semelhantes ocorreram em outras tragédias, devido à ausência de regras no ambienteonline.

<strong>RESPONSABILIDADE</strong>

“Plataformas são corresponsáveis pela falta de transparência, já que quando solicitadas a remover anúncios suspeitos, o fazem sem revelar os dados dos responsáveis pela veiculação às autoridades. Além disso, há também o papel das empresas internacionais que permitem o registro de sites anônimos que são utilizados como plataformas para fraudes”, afirma a pesquisadora.

As fake news podem ser denunciadas pelo <a href="https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake"><strong>site Brasil Contra Fake.</strong></a>

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<p style="text-align: justify;">Em meio ao desastre estadual e municipal que assola o Rio Grande do Sul, uma infestação de fake news está sendo investigada pela Polícia Federal.</p>
<p style="text-align: justify;">Bloqueios de doações, cobrança de notas fiscais e até dinheiro federal para o show da Madonna estão entre as mentiras que envolvem a tragédia no estado gaúcho.</p>
<p style="text-align: justify;">O pedido de abertura da investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.</p>
<p style="text-align: justify;">Conforme as investigações, muitas dessas fake news foram propagadas por parlamentares e <em>influencers</em>, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o <em>coach</em> Pablo Marçal, respectivamente.</p>
<p style="text-align: justify;">No ofício, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, lista os nomes de influenciadores digitais, contas de redes sociais e postagens na internet que têm disseminado informações falsas sobre os esforços de resgate de pessoas e a recuperação dos danos no estado. Pimenta destaca a existência de "narrativas desinformativas e criminosas" que exacerbam a crise social enfrentada pela população do Rio Grande do Sul.</p>
<p style="text-align: justify;">"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises", diz o ofício.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo o Ministério da Justiça, a investigação irá apurar ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas.</p>
<p style="text-align: justify;">Em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), serão acionados órgãos competentes para ações judiciais de responsabilização dos culpados.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Com informações da Agência Brasil </em></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-05-07/aprovacao-de-lula-volta-a-crescer-e-chega-a-51-aponta-pesquisa-atlas/">Aprovação de Lula volta a crescer e chega a 51%, aponta pesquisa Atlas</a></strong></p>
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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu nesta quarta-feira (6/3) o inquérito sobre a morte da jovem Jessica Canedo, de 22 anos, após suspeita de fake news sobre um possível caso amoroso com o humorista Whinderson Nunes em dezembro de 2023. A divulgação sobre o caso foi feito pelo perfil de fofoca "Choquei", que, na época, foi acusado de envolvimento indireto no suicídio de Jessica por meio da divulgação dos prints.

O perfil chegou a ser investigado e prestou depoimento para a polícia, mas, após as novas conclusões sobre o caso, o responsável pela página, Raphael Souza, não foi indiciado por morte já que os prints da suposta conversa entre o jovem e o humorista são totalmente de responsabilidade de Jéssica.

A jovem tirou a própria vida em dezembro após a circulação dos prints da conversa em várias páginas nas redes sociais. O próprio Whinderson Nunes chegou a desmentir o caso informando que nem conhecia Jéssica e que a conversa era montagem.

O delegado Felipe Monteiro afirmou que a jovem forjou os prints com as conversas e divulgou as imagens para páginas de fofoca, por meio de perfis falsos.

"Todas essas notícias que foram veiculadas e tudo isso que foi noticiado pelas páginas de notícia foi criado e partiu da própria jovem. Ela fez toda a montagem e ela divulgou para as páginas de notícias, esse suposto relacionamento dela com o humorista", disse Monteiro.

<strong>ATENÇÃO</strong>

Se você ou alguém próximo estiver precisando de apoio emocional, ou cogitando suicídio, ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV). Por meio do Disque 188, é possível conversar com pessoas capacitadas, de forma anônima e sigilosa, sobre aflições e pensamentos suicidas. Também é possível ter acesso aos especialistas do CVV por chat, e-mail e em pontos físicos. O serviço é gratuito.

<em>*Com informações do SBT News</em>

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-03-06/homem-e-condenado-a-35-anos-de-prisao-por-estupro-da-propria-filha-no-interior-da-bahia/">Homem é condenado a 35 anos de prisão por estupro da própria filha no interior da Bahia</a></strong>

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Em entrevista ao programa Alerta Cidade da TVI, o empresário, ex-vereador e pré-candidato a prefeito de Buerarema, Elio Almeida (Elinho), disse que a atual gestão de Buerarema se sustenta de 'fake news'.

“O que temos é o portal de entrada da cidade. Bonito para quem passa na BR-101, já quem entra na cidade vai encontrar uma cidade completamente esburacada, sem obra, perdendo população todos os dias”, avalia.

Elinho disse que "o governo de Buerarema é de redes sociais fakes", que tenta mostrar uma realidade que não existe. “O que temos visto é a nossa população jovem sem perspectiva, e saindo da cidade. Nos últimos 12 anos perdemos 22% da nossa população, que saiu em busca de emprego. Foram 3.801 pessoas”, diz.

O político disse que tem propostas para a geração de empregos na cidade, que vive do pequeno comércio, agricultura e prefeitura. “Podemos criar alternativas como a construção de galpões e cessões em comodato. Já temos a Móveis Simonetti que tem um depósito na cidade gerando 80 empregos. Com cinco galpões podemos gerar 400 empregos diretos e 800 indiretos”.

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Após circular prints sobre uma suposta relação entre o comediante e digital influencer Whinderson Nunes e Jéssica Canedo, a página de fofoca nas redes sociais Choquei foi chamada pela polícia para prestar esclarecimentos após a morte da jovem, moradora de Araguari (MG), na sexta-feira (22/12). Dias antes de morrer, Jéssica, que tinha 22 anos de idade, contou que estava sofrendo ataques na internet pelo suporto affair com o comediante e pediu para que o post da Choquei fosse retirado da página.

A publicação foi desmentida pelo próprio influenciador, que contou que não conhecia a jovem. Mesmo assim, a publicação não foi retirada do ar. Na tarde desta quinta-feira (28/12), o Choquei, que tem como foco publicar fofocas sobre celebridades nas redes sociais, emitiu uma nota oficial sobre o caso e informou que o proprietário da página, Raphael Souza, prestou esclarecimentos a Polícia Civil de Minas Gerais contando que todos os fatos e documentos foram apresentados para elucidar o episódio e dar a real dimensão do papel da Choquei no caso.
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No último sábado (23/12), após a morte da jovem, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defenderam a regulação das redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas.

Em postagem nas redes sociais, Silvio de Almeida declarou que a regulação das redes sociais é um "imperativo civilizatório". "A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", escreveu o ministro.

Cida Gonçalves afirmou que a morte de Jéssica foi causada pela "irresponsabilidade" de perfis que lucram com a misoginia e a disseminação de mentiras. "É inadmissível que o conteúdo mentiroso contra Jéssica, que fez crescer uma campanha de difamação contra a jovem, não tenha sido retirado do ar nem pelo dono da página nem pela plataforma X ao longo de quase uma semana, mesmo depois dos apelos da própria Jéssica e de sua mãe".

<strong>FAKE NEWS</strong>

Mesmo não existindo uma definição de crime específica para notícias falsas, as fake news, de acordo com o Tribunal Regional da Bahia, casos relacionados a calúnia, difamação e injúria podem ser analisados como crimes contra a honra, previsto no Código Penal. É o que explica o doutor em Ciências Sociais e analista judiciário Jaime Barreiros. "No âmbito da Justiça Comum, aquele que difunde fake news, poderá ser responsabilizado por crimes contra a honra, por exemplo. Os que exercem mandatos eletivos podem ser responsabilizados por crime de responsabilidade".

<em>*Com informações da Agência Brasil*</em>

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-12-24/ministros-defendem-regulacao-das-redes-sociais-apos-morte-de-jovem/">Ministros defendem regulação das redes sociais após morte de jovem</a></strong>

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