Mais de três mil pessoas foram mortas na Bahia no primeiro semestre de 2018, diz SSP
Mais de três mil pessoas foram mortas na Bahia no primeiro semestre de 2018, diz SSP
Pouco mais de três mil pessoas foram vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte entre janeiro e junho de 2018 na Bahia. O balanço foi divulgado, junto com outros números, pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) na manhã desta quarta-feira (1/8).
O alento é que houve uma redução dessas mortes (-6,8%) em relação ao mesmo período do ano passado. Esse número está acima da meta de 6% estipulada pelo programa Pacto pela Vida (PPV). A estatística deste ano dos CVLIs, diz a SSP, corresponde a 224 vidas preservadas. Foram 3.073 casos em 2018, contra 3.297 em 2017.
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Separando os dados pelas macrorregiões, Salvador teve queda de 12,4%, com 603 registros contra 688. Na Região Metropolitana, o decréscimo foi de 12,9%, com 371 casos, contra 426. Por último, no interior, o número caiu 3,8%, com 2.099 ocorrências, contra 2.183.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Em Salvador e Região Metropolitana os feminicídios tiveram queda de 55,5%, com quatro casos em 2018, contra nove, no ano passado. As ameaças também reduziram, no mesmo período. A polícia baiana contabilizou 4.578 registros, contra 5.043. Os dados do interior ainda não estão consolidados.
O trabalho da Operação Ronda Maria da Penha, unidade que acompanha mulheres com medidas protetivas, fechou o semestre com 30 agressores presos, 594 vítimas acompanhadas e 2.312 ações de fiscalizações das medidas.
BANCOS, VEÍCULOS E ÔNIBUS
Entrou ainda na estatística da SSP, os casos contra o patrimônio. De acordo com a pasta, pelo terceiro ano consecutivo, a Bahia segue com queda, nos ataques a instituições financeiras. No semestre foram 38 casos, contra 47 do mesmo período de 2017, resultando na diminuição de 19,1%.
Já o índice de roubo de veículos se manteve estável com aumento de 1,8%. São 2.949 ocorrências em 2018, contra 2.898, no ano passado. Os números de roubos a coletivos, por sua vez, fecharam os seis primeiros meses com redução de 37,9%. Foram 587 casos a menos. Este ano a polícia contabilizou 963 ações criminosas, contra 1.550.