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Festa de um ano da Canonização de Irmã Dulce é marcada por homenagens à primeira santa brasileira

Festa de um ano da Canonização de Irmã Dulce é marcada por homenagens à primeira santa brasileira

Por Da Redação

Festa de um ano da Canonização de Irmã Dulce é marcada por homenagens à primeira santa brasileiradivulgação / Osid

Para comemorar o primeiro ano da Canonização da Santa Dulce dos Pobres, o Santuário dedicado ao "Anjo Bom da Bahia" será, nesta terça-feira (13/10), cenário de uma programação especial que terá como ponto alto a Missa Solene, às 8h30, presidida pelo reitor do Santuário, frei Giovanni Messias. A agenda festiva, que prossegue até dia 18, inclui ainda outras missas; Oração dos 13 Mistérios da Vida de Santa Dulce; Terço em honra a Santa Dulce dos Pobres e Bênção do Santíssimo Sacramento, além de exibição de curta-metragem e de programas sobre o legado de amor e serviço da Mãe dos Pobres.


Toda a programação da festa será transmitida pelos canais do Santuário nas redes sociais: Instagram e Facebook (@santuariosantadulce) e YouTube (santuariosantadulcedospobres). Atendendo aos protocolos de proteção à saúde exigidos por conta da pandemia do novo coronavírus, o Santuário Santa Dulce dos Pobres receberá o público para as celebrações da festa em quantidade reduzida, mediante agendamento prévio. O cadastro para participar de forma presencial deve ser feito pelo telefone (71) 3310-1394.


“Estamos em clima de muita alegria, celebrando um ano da Canonização de Irmã Dulce e assim revivendo intensamente a felicidade desse momento tão especial. A comemoração da Canonização de Irmã Dulce é mais uma oportunidade para exaltar a sua santidade. Santa Dulce é exemplo para a vida das pessoas, uma vida que muito tem a nos falar, um exemplo de fé inabalável, esperança, serviço e amor ao próximo. Mesmo em isolamento, nessa festa somos convidados a unir nossos corações em comunhão, agradecendo pelo testemunho da Santa Dulce entre nós”, declara frei Giovanni Messias.


VEJA A PROGRAMAÇÃO:


Þ        08h30: Missa Solene

Þ        10h30: Oração dos 13 Mistérios da Vida de Santa Dulce

Þ        12h: Missa

Þ        15h: Terço em honra a Santa Dulce e Benção do Santíssimo Sacramento             

Þ        16h: Missa

Þ        17h: Exibição do curta-metragem “A Vida Interior de Santa Dulce dos Pobres”


•          De 16 a 18 de outubro - Tríduo da Gratidão pela Canonização


Þ        08h30: Missa 

Þ        10h: Exibição de programetes: Romaria da gratidão; Eu vivi a canonização; Sementes de amor e Santa Dulce mudou minha vida 

Þ        10h30: Terço em honra a Santa Dulce dos Pobres 

Þ        12h: Missa

Þ        15h: Terço da Misericórdia e Benção do Santíssimo Sacramento            

Þ        16h: Missa

Þ        17h: Exibição de programetes: Prosa e fé; Eu vivi a canonização; Sementes de amor; Santa Dulce mudou minha vida e Romaria da gratidão


CANONIZAÇÃO


A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. Oficialmente, ela passou a ser chamada de Santa Dulce dos Pobres, tendo como data litúrgica o dia 13 de agosto. A freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, se tornou a primeira santa de nosso tempo nascida no Brasil e sua canonização é a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa). No dia 14 de outubro foi realizada a primeira missa em honra da santa, na Igreja Sant’Andrea della Valle, localizada na praça Vidoni, em Roma. Já no dia 20 de outubro, em Salvador, aconteceu a primeira celebração no Brasil pela Canonização de Irmã Dulce, na Arena Fonte Nova, evento que reuniu mais de 50 mil pessoas.


Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, Maria Rita começou a manifestar interesse pela vida religiosa desde cedo, ainda no início da adolescência. Aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Sempre com muita fé, amor e serviço, o Anjo Bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana. Em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização de sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa marca as raízes da criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde 100% SUS do país, com 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano.


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