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EMPREENDEDORISMO FEMININO: Após 205 anos, Associação Comercial da Bahia cria conselho para mulheres empresárias

EMPREENDEDORISMO FEMININO: Após 205 anos, Associação Comercial da Bahia cria conselho para mulheres empresárias

Por Heloísa Gomes

EMPREENDEDORISMO FEMININO: Após 205 anos, Associação Comercial da Bahia cria conselho para mulheres empresáriasIlustração

Acompanhando um movimento natural, a Associação Comercial da Bahia criou, em comemoração aos 205 anos da entidade, o conselho para mulheres empresárias. A nova frente discutirá políticas públicas, novas iniciativas e promoverá o fortalecimento do empreendedorismo feminino. Segundo pesquisas, 51% das mulheres são responsáveis pela abertura de novos negócios no Brasil atualmente.


O projeto é capitaneado pela Associação Comercial e pretende formar núcleos municipais, como o que foi criado em Salvador, a partir daí será formado o núcleo estadual que irá comporto o conselho nacional.


A secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf, é a vice presidente da região nordeste. ?Só as mulheres sabem como é conciliar desejos pessoais com realização profissional e cuidados com a família, criar um conselho para a mulher empresária é propor uma discussão sensível para a transformação do cenário e criação de novas políticas públicas?, explica Rosemma Maluf.


São três pilares fundamentais, o primeiro pretende promover maior participação feminina nas atividades empresariais, o segundo está voltado para a educação empresarial, relacionado com ações em gestão de negócios femininos, dando mais sustentabilidade e finalmente o terceiro pilar, que são ações político empresariais, colocando a mulher nas tomadas de decisão e no poder, que está diretamente relacionada com as mudanças históricas e culturais vividas pelo país nos últimos anos.


?As mulheres se ausentaram da participação nas entidades, mas hoje nós somos líderes e 43% das famílias são chefiadas por mulheres, temos o espírito empreendedor, mas os negócios são pequenos e frágeis, agora vamos discutir novas práticas que permitam um crescimento sustentável?, diz Maluf.


Podem participar do conselho mulheres empresárias ou associadas a entidades. ?Sofremos com o machismo institucional, tanto que somos menos de 17% nos conselhos dentro das instituições. Esta iniciativa nacional é muito importante para o crescimento da mulher e o empoderamento feminino?, conta a secretária de Ordem Pública. Além das discussões, palestras e cursos de capacitação serão ministrados pelo conselho.


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