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“CONTRA O POLITICAMENTE CORRETO”: Estudante denuncia machismo em livro didático e editora ignora

“CONTRA O POLITICAMENTE CORRETO”: Estudante denuncia machismo em livro didático e editora ignora

Por Da Redação

“CONTRA O POLITICAMENTE CORRETO”: Estudante denuncia machismo em livro didático e editora ignoraReprodução

A universitária Heloísa Lopes Cohim Moreira usou seu perfil no Facebook para denunciar o material didático do Medgrupo, que promove cursos preparatórios para seleções de residência médica em várias cidades do país. Segundo a estudante do oitavo semestre na Faculdade de Medicina da Bahia da UFBA, os livros do curso apresentam uma linguagem machista e condenatória em relação às mulheres.


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Em uma das páginas do material didático, divulgadas pela baiana, vemos uma mulher que tem um corrimento vaginal com “odor de peixe podre”, deixando o médico “tão enjoado” que o diagnóstico se tornou “evidente”. Em outra, uma passista ?de muitos atributos e disputada pelos gringo”, que tem tido dificuldade para “atender bem seus clientes” — uma aparente apologia ao turismo sexual.


Imagem: Reprodução


Na rede social, Heloísa publicou imagens dos livros, além de também postar a mensagem que enviou ao Medgrupo, cuja sede fica no Rio de Janeiro, na qual se queixa da “falta de humanidade e bom senso” do material. “Muitos jovens do Brasil têm acesso a esses conteúdos, ou seja, os senhores são formadores de opinião e devem se responsabilizar mais por isso”, completa.


Imagem: Reprodução


Em resposta, a empresa respondeu que quem não gosta deste estilo não deve ler o material. “Somos contra a agenda do politicamente correto”, disse.


Imagem: Reprodução


O caso repercutiu nas redes sociais. No Facebook, a cofundadora da Rede Feminista de Juristas Marina Ganzarolli disse que “é por estas e outras que não nos espanta o despreparo dos profissionais da área para lidar com situações de violência contra a mulher”. No Twitter, uma usuária fez referência ao slogan do Medgrupo — “a maior empresa de serviço do planeta” — para reclamar da misoginia do grupo.



 




 


A reportagem tentou entrar em contato com o Medgrupo, mas não obteve retorno.


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