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Bolsonaro recebe antibióticos e punção, e alta é adiada em uma semana

Bolsonaro recebe antibióticos e punção, e alta é adiada em uma semana

Por Da Redação

Bolsonaro recebe antibióticos e punção, e alta é adiada em uma semanaAgência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou um quadro febril e alterações em exames laboratoriais na noite do último domingo (3/2), conforme indicou boletim médico divulgado na tarde desta segunda-feira (4/2) pelo hospital Israelita Albert Einstein. Exames de imagem também detectaram um acúmulo de líquido ao lado do intestino.


Devido às alterações, o presidente não terá alta médica nesta quarta-feira (6/2), como estava previsto inicialmente. Agora, ele deverá ficar internado por pelo menos mais uma semana. Bolsonaro está internado desde o dia 27 de janeiro. No dia 28, ele foi submetido a uma cirurgia de retirada da bolsa de colostomia usada por ele desde que foi esfaqueado em setembro do ano passado durante um ato de campanha eleitoral.


De acordo com o boletim, o presidente foi submetido a uma “punção guiada por ultrassonografia” para retirar o acúmulo de líquido e permanece com um dreno no local. Já para o controle do estado febril e de um aumento no número de leucócitos (célula do sangue), Bolsonaro passou a receber um tratamento com antibióticos.


Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o procedimento de retirada de líquido foi realizado para evitar qualquer tipo de infecção. “Até agora não está no foco que ele passe por uma nova cirurgia, mas não posso descartar nada”, disse o porta-voz. “A evolução do presidente é a esperada, segundo os parâmetros médicos.”


No momento, ele está sem febre, sem dores, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva. Ele segue sem receber visitas. “Hoje ele me deu uma continência ainda ao fazer esse procedimento. Eu fiz a minha continência de uma forma muito honrosa para um homem que está lutando para dirigir o país”, afirmou Rêgo Barros.


Bolsonaro, diz o boletim, já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. “Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto”, diz um trecho do relatório. O boletim médico é assinado pelos doutores Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, cardiologista, e Miguel Cedoroglo, diretor do hospital.


PIORA


No sábado (2/2), Bolsonaro teve uma piora, com episódios de náuseas e vômito. O presidente apresentava melhoras sucessivas até esse episódio, mesmo assim, chegou a ser advertido por realizar videoconferências pelos médicos que o acompanham. Os médicos recomendam que ele evite falar em excesso enquanto se recupera.


Nesta tarde, Bolsonaro publicou em seu Twitter um vídeo fazendo exercícios de fisioterapia no seu quarto do hospital. “Graças a Deus, funções voltando à normalidade e fisioterapia contínua nos fortalecendo”, escreveu. Apesar de estar internado, Bolsonaro tem um gabinete montado no hospital e retomou a Presidência na quarta passada (30). Ele tem assinado despachos direto do quarto e vem fazendo videoconferências com ministros.


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