Bolsonaro nega atritos entre governo brasileiro e chinês e afirma que o comércio entre os países se mantém

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou atritos entre o governo brasileiro e chinês, mesmo após declarações de seu filho, Eduardo Bolsonaro, que culpou o país asiático pela pandemia do coronavírus (Covid-19). 

Nesta quinta-feira (20/3), o presidente afirmou que o Brasil pode entrar em contato com a China para pedir auxílio no combate a doença. “Nós mesmos estamos fazendo contato com a China porque eles estão agora com material excedente lá”, esclareceu. Segundo Bolsonaro, o governo brasileiro já pediu ajuda como doação de suprimentos e equipamentos médicos.

Na manhã desta sexta (20/3), ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente foi questionado sobre a declaração do filho. Em resposta, disse que não quer "criar clima" com o governo chinês, e que o comércio entre os dois países se mantém. “O que o parlamentar veio a escrever ou não [não importa]. Eles vivem criticando o governo americano por minha causa e ninguém fala nada”, declarou.



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