Bolsonaro defende policiais que participaram de massacre em Carajás, no Pará

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) defendeu os policiais presos pela morte de 19 trabalhadores rurais que faziam parte do Movimento dos Sem Terra, durante sua passagem por Eldorado dos Carajás, no sudoeste do Pará, onde aconteceram os óbitos, em 1996. As informações são do site Uol.

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O parlamentar chegou a visitar a chamada “Curva do S”, um trecho da BR-155. Dentre as vítimas, dez foram com tiros à queima-roupa, por policiais militares comandados pelo coronel Mário Pantoja, condenado a 228 anos de prisão.

“Quem tinha que estar preso era o pessoal do MST (Movimento dos Sem Terra), gente canalha e vagabunda. Os policiais reagiram para não morrer”, disse Bolsonaro. Policiais que assistiam, aplaudiram o discurso do político. Em outra oportunidade, Bolsonaro disse que, se eleito, vai tirar o Estado do “cangote” dos ruralistas, “segurar” as multas ambientais e aumentar a repressão a movimentos do campo. “Não vai ter um canalha de fiscal metendo a caneta em vocês”, disse o pré-candidato. “Direitos humanos é a pipoca, pô”, concluiu.