Bairros de Pau da Lima e Pero Vaz recebem ações intensificadas de combate ao Aedes Aegypti nesta quinta
Bairros de Pau da Lima e Pero Vaz recebem ações intensificadas de combate ao Aedes Aegypti nesta quinta
Mais uma edição da Ação Especial para o enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikugunya, será realizada nos bairros da Pero Vaz e Pau da Lima, em Salvador. As ações acontecem a partir das 8h desta quinta-feira (23/10) até a sexta-feira (23/10).
Neste período, os agentes de combate às endemias vão percorrer as ruas de ambas localidades, efetuando a identificação e eliminação dos focos do mosquito. Entre as ações programadas está o uso de quatro veículos especializados para borrifação de inseticida que vão percorrer os locais escolhidos, vacinação antirrábica com agentes volantes, inspeção em repartições públicas das regiões, escolas municipais e estaduais, condomínios, além de imóveis fechados e terrenos abandonados.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Centro de Controle de Zoonoses, em parceria com a Limpurb, Secretarias de Combate à Pobreza (SEMPRE) e de Manutenção da Cidade (SEMAN), promoveu mutirões em 66 localidades da capital baiana em apenas três meses. Neste período, cerca de 150 ruas foram visitadas pelos profissionais e mais de 1,2 tonelada de lixo e potenciais criadouros do mosquito foram eliminados.
Simultaneamente, foram deflagradas também a aplicação espacial de inseticida por meio do veículo popularmente conhecido como "fumacê" em 51 bairros com maior vulnerabilidade. Com isso, no mês de setembro, as notificações das doenças na cidade chegaram ao nível endêmico com diminuição de 91,5% dos casos em comparação ao mês de 2019.
“Salvador continua com ações integradas e intensificadas para que não haja aumento de casos no próximo verão, período mais propício para o mosquito se proliferar. Com o advento da pandemia, tivemos que readaptar as ações com novas estratégias, sobretudo após a orientação do Ministério da Saúde da suspensão temporária das visitas domiciliares dos agentes de combate às endemias nas residências habitadas, locais onde são identificados em média 80% dos focos”, explicou Isolina Miguez, subgerente de arboviroses do CCZ.
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