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Primeiras câmeras em uniformes de PMs devem ser utilizadas no Carnaval de 2024

Com a escolha pela Advanta, o processo de definição da empresa que vai fornecer a tecnologia para o sistema de monitoramento corporal é finalizado após diversas tentativas

Por Matheus Caldas

Primeiras câmeras em uniformes de PMs devem ser utilizadas no Carnaval de 2024Créditos da foto: Alberto Maraux/SSP
*Com colaboração do coordenador Diorgenes Xavier
As primeiras câmeras em uniformes de policiais devem começar a operar no Carnaval. A estimativa foi feita nesta terça-feira (26/12), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante café da manhã realizado com jornalistas.
Segundo o subsecretário de Segurança Pública, Marcel Ahringsmann de Oliveira, “a empresa vencedora tem 60 dias para entregar os equipamentos”.
Após passar por análise de documentação e prova de conceito, a Advanta Sistema de Telecomunicações e Serviços de Informática foi a vencedora do certame. A empresa fornecerá a tecnologia por R$ 24,2 milhões.
HISTÓRICO DO PROCESSO
Com a escolha da Advanta, o processo de seleção da empresa que vai fornecer a tecnologia para o sistema de monitoramento corporal foi finalizado, após diversas tentativas. Vale lembrar que outras quatro companhias, que estavam mais bem ranqueadas no certame estadual, foram avaliadas e desclassificadas anteriormente.
A Motorola, a L8 Group e a Teltex foram eliminadas após não cumprirem os pré-requisitos básicos para a execução do serviço. Quanto à Motorola, primeira colocada na licitação, conforme explicado pelo governador, não houve comprovação de atuação no Brasil, apesar da documentação internacional estar consolidada.
LEIA MAIS: Em recuperação judicial, empresa pode instalar câmeras em uniformes de PMs; processo é legal, dizem especialistas
A SSP-BA oficializou a desclassificação da L8, segunda colocada no pregão, em março, embora o processo tenha sido formalizado no painel de licitações no dia 28 de agosto. A SSP-BA alegou que houve inconsistências nas imagens geradas pelos equipamentos da empresa.
A terceira qualificada no processo, a Teltex, realizou testes no começo de outubro. Durante dois dias ocorreram provas internas e externas para garantir que a ferramenta tivesse todas as características previstas no edital e cumprisse as especificações tecnológicas, mas não foi aprovada e acabou descartada. Por sua vez, a quarta empresa concorrente, a Teletalk, foi rejeitada após não apresentar a documentação exigida.
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